Opera Paraná realiza mais de 10 mil cirurgias na macrorregião Oeste

Eliane Alexandrino/Cascavel

O Programa Opera Paraná, implantado pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Saúde (Sesa), apresenta resultados expressivos. Dados da Sesa indicam que, somente nos primeiros seis meses de 2025, mais de 370 mil procedimentos cirúrgicos foram realizados por meio do programa, criado em 2021 para ampliar o acesso a cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) e reduzir as filas de espera. Em todo o ano de 2024, o total chegou a 686 mil procedimentos.

A regionalização dos atendimentos é um dos pilares da eficiência do programa. As cirurgias do Opera Paraná são realizadas em hospitais públicos estaduais e municipais e também em hospitais particulares contratualizados, em que o Estado remunera as instituições e os profissionais pelos procedimentos. Essa estratégia amplia a rede de atendimento, evita longos deslocamentos e reduz o tempo de espera.

“Nosso programa já é um sucesso. Estamos reduzindo as filas de cirurgias eletivas, dando respostas e mudando a vida de muita gente”, afirmou o secretário da Saúde em exercício, Cezar Neves. “Apenas entre janeiro e junho deste ano, o Governo investiu mais de R$ 189 milhões no Opera Paraná. Desde o início do programa, já foram aplicados mais de R$ 1 bilhão e ainda temos muito a avançar”, destacou.

Na macrorregião Noroeste, até junho de 2025 foram realizadas 9.670 cirurgias eletivas, mais da metade do total de 2024, quando foram registrados 19.026 procedimentos. A área abrange 115 municípios das Regionais de Saúde de Campo Mourão (11ª), Umuarama (12ª), Cianorte (13ª), Paranavaí (14ª) e Maringá (15ª). Somente no primeiro semestre deste ano, o Governo do Estado investiu mais de R$ 10 milhões na região.

Opera Paraná acelera cirurgias eletivas

Destaque na região Oeste

Na macrorregião Oeste, que reúne as Regionais de Saúde de Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, e atende 94 municípios, foram executados mais de 10,3 mil procedimentos cirúrgicos apenas nos primeiros cinco meses de 2025, superando todo o volume de 2024, que somou 8,9 mil cirurgias.

“A região Oeste tem dado um show. Fizemos, neste primeiro semestre, mais de 10 mil procedimentos, dentro dos 374 mil já realizados em todo o Estado. O secretário Beto Preto sempre diz que o Opera Paraná é uma verdadeira fábrica de cirurgias e de fato é”, destacou Cezar Neves.

O secretário ressaltou ainda que o programa representa a superação de um passivo deixado pela pandemia. “Hoje realizamos mais de 2 mil cirurgias por dia no Estado. Estamos resgatando uma dívida que ficou com a pandemia da Covid-19 e, ao mesmo tempo, fazendo muito mais do que no período pré-pandemia. Também ampliamos o número de leitos de UTI na região Oeste, um legado que ficará para a população paranaense”, afirmou.

Região Leste

Na macrorregião Leste, que abrange Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava e União da Vitória, os números também impressionam. A 2ª Regional de Saúde, que contempla Curitiba e Região Metropolitana, realizou mais de 154 mil cirurgias eletivas entre janeiro e junho de 2025, com R$ 155 milhões em investimentos. Em 2024, foram 285 mil operações, somando R$ 237 milhões.

Na 1ª Regional de Paranaguá, foram 5,5 mil cirurgias em 2024 e 3 mil até junho de 2025, com R$ 109 milhões aplicados neste ano. Já em Ponta Grossa, 12 mil pessoas foram operadas até junho, com R$ 11 milhões em recursos. As Regionais de Irati, União da Vitória e Telêmaco Borba somaram 3 mil procedimentos e R$ 1,5 milhão em investimentos no primeiro semestre de 2025.

Balanço estadual

Desde sua criação, o Opera Paraná tem apresentado crescimento constante. Em 2021, antes da consolidação do programa, foram realizadas pouco mais de 331 mil cirurgias eletivas número afetado pela pandemia. Em 2022, o total subiu para 488 mil, em 2023 chegou a 589 mil e, em 2024, ultrapassou 686 mil procedimentos.
Até o momento, em 2025, o programa já contabiliza mais de 370 mil cirurgias, consolidando o Paraná como referência nacional em gestão e execução de procedimentos eletivos pelo SUS.

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Foto: Assessoria