Onça-pintada morre aos 30 anos no Zoológico de Curitiba: 'Foi uma das mais longevas no país'
Por Giuliano Saito
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Expectativa de vida da espécie em cativeiro varia entre 15 e 18 anos. Onça-pintada Angélica morreu no Zoológico de Curitiba após complicações no quadro de saúde Luiz Costa /SMCS A onça-pintada Angélica morreu no Zoológico de Curitiba na quinta-feira (2). De acordo com a Prefeitura de Curitiba, exames preliminares indicaram líquido no pulmão do animal, provavelmente decorrência de tumores na cavidade abdominal. A onça morreu aos 30 anos, quase o dobro da expectativa de vida em cativeiro, que varia entre 15 e 18 anos, segundo a instituição. Segundo Edson Evaristo, diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria do Meio Ambiente, a justificativa para ter vivido tanto tempo está relacionada aos cuidados que os animais recebem no Zoológico de Curitiba. "Não podemos afirmar que foi a mais longeva, mas certamente podemos dizer que foi uma das mais longevas no país", afirmou Evaristo. Angélica chegou em Curitiba após por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2006, vítima de apreensão irregular, aos 13 anos. A prefeitura informou que enquanto viveu no local, Angélica contribuiu para a reprodução da espécie que está em extinção: ela e Apolo tiveram os filhotes Maia e Ares, que ainda vivem na instituição, e Paxá, que mora no Criadouro Onça-pintada. LEIA TAMBÉM: Girafa mais velha do Brasil morre no zoológico de Curitiba, diz prefeitura Filhotes de onça-pintada são soltos em refúgio biológico em Foz do Iguaçu e equipe faz faixa de boas-vindas VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.
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