Ponto 14

'Não aceitava separação e contestava paternidade', diz delegado sobre aluno-soldado da PM que matou ex-esposa e advogado

Por Giuliano Saito


Segundo polícia, após o crime, homem cometeu suicídio. Caso aconteceu na manhã de terça-feira (20), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Vanessa Camargo e o advogado, Henrique Bueno Paquete Redes Sociais O aluno-soldado da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), que matou a ex-esposa Vanessa Camargo e o advogado dela, Henrique Bueno Paquete, não aceitava a separação e contestava a paternidade do filho da vítima, segundo o delegado da Polícia Civil (PC-PR), Eduardo Kruger. Luan Lucas Cardoso, foi à clínica de saúde em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), para realizar um exame de paternidade junto com a ex-esposa, acompanhada do advogado, na manhã de terça-feira (20). No local, atirou contra as vítimas e depois cometeu suicídio. "Ele teve um relacionamento com a vítima e não aceitava separação e também contestava a paternidade do filho dela. Na clínica, ele queria tocar na criança, colocar a meia e a vítima falou que não era pra ele tocar na criança", disse. A criança tem um mês de vida, estava acompanhada da mãe, a ex-esposa do aluno-soldado, e caiu do colo da mãe no momento do disparo. Ela foi levada para hospital. Henrique Bueno Paquete era filho do ex-presidente da OAB Lapa, Kival Della Bianca Paquete Junior. Homem mata duas pessoas em Araucária Medida protetiva Segundo a polícia, Vanessa e Luan ficaram juntos por 9 meses. Depois, ela pediu medida protetiva contra Luan por conta de ameaças e agressões físicas e verbais. De acordo com o delegado, a vítima não comunicou à polícia que Luan estava descumprindo as medidas protetivas. "Foi comunicado por familiares que ele descumpriu as medidas outras vezes", contou. Aluno-soldado da PM mata ex-esposa e advogado em clínica de Araucária, diz polícia Victor Hugo Bittencourt/RPC O que diz a PM-PR Em nota, a PM-PR lamentou o ocorrido e informou que está colaborando com as investigações. "Neste momento, o objetivo da corporação é dar o amparo às famílias envolvidas nesta tragédia, e colaborar de todas as maneiras com as investigações a respeito do fato", diz a nota. OAB Paraná lamenta o caso A OAB Paraná também lamentou e repudiou o caso. Pela morte do advogado, a instituição decretou luto oficial de três dias. Representantes das prerrogativas profissionais da advocacia foram ao local para acompanhar o início das investigações. "A OAB Paraná manifesta seu mais profundo pesar e se solidariza com os pais e demais familiares das vítimas, e também com amigos e colegas de profissão." Os vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Veja mais notícias em g1 Paraná.