Mulher é condenada a mais de 18 anos de prisão por matar marido policial militar em Curitiba

Júri popular chegou ao fim na terça-feira (8); caso aconteceu em 2017. Defesa disse ter feito recuso de apelação diante da sentença. Polícia diz que esposa de policial militar confessou o crime; ela disse que o tiro foi acidental Divulgação/ Polícia Civil Uma mulher foi condenada a 18 anos e nove meses de prisão em regime fechado pela morte do marido policial militar em Curitiba. O júri popular chegou ao fim na terça-feira (8), após dois dias de julgamento. Francielle Moscaleski foi considerada culpada dos crimes de homicídio qualificado, por recurso que dificultou a defesa da vítima, e fraude processual. O caso aconteceu em 2017. Inicialmente, Francielle afirmou que o tenente Cassio Ormond Araújo havia se suicidado, mas, depois, confessou o assassinato. Ela chegou a ser presa, mas passou a responder em liberdade após a defesa pedir habeas corpus alegando legítima defesa e afirmar que era abusada sexualmente pelo marido. Por nota, a defesa de Francielle afirmou já ter interposto recurso de apelação diante da sentença e ter convicção que tribunais superiores vão "reestabelecer a justiça pois a decisão é absolutamente contrária às provas do processo". . O g1 aguarda retorno dos advogados da família do tenente. À RPC, a parte afirmou que a juíza do caso expediu um ofício à Paraná Previdência para que a aposentadoria da vítima de R$ 9 mil deixe de ser paga à mulher condenada. O caso Mulher é condenada a mais de 18 anos de prisão por matar marido policial militar em Curitiba Reprodução/RPC A morte do policial ocorreu no apartamento onde vivia o casal, no bairro Tarumã. Conforme as investigações, logo após o crime, a mulher acionou o Corpo de Bombeiro dizendo que tinha ouvido um tiro do quarto do casal e que quando chegou ao local percebeu que policial havia se suicidado. Ainda de acordo com a polícia, a suspeita disse que estava manejando a arma quando ela disparou. Ela também relatou que mudou a cena do crime e lavou a arma e as mãos, segundo a polícia. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.