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Mulher que se passava por falsa funcionária do INSS para aplicar golpes é presa em Curitiba; prejuízo das vítimas é superior a R$ 500 mil, diz polícia

Por Giuliano Saito


Em alguns casos, suspeita se passava por falsa advogada ou perita para aplicar golpes envolvendo documentação fraudulenta no processo de aposentadoria. PCPR prende suspeita de aplicar golpes de estelionato com prejuízo superior a R$ 500 mil Divulgação/Polícia Civil do Paraná Uma mulher de 42 anos foi presa nesta terça-feira (4), em Curitiba, suspeita de aplicar golpes de estelionato em pelo menos dez pessoas. De acordo com a Polícia Civil do Paraná, a suspeita se passava por falsa funcionária de órgãos como o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), falsa advogada ou perita para aplicar golpes envolvendo documentação fraudulenta no processo de aposentadoria. Conforme as investigações, as vítimas tiveram, juntas, um prejuízo superior a R$ 500 mil. PCPR prende suspeita de aplicar golpes de estelionato com prejuízo superior a R$ 500 mil Divulgação/Polícia Civil do Paraná A polícia informou que a mulher também foi autuada em flagrante por posse de drogas para consumo pessoal. Na ação, mais de R$ 8 mil em espécie foram apreendidos. A Polícia Civil reforça que pessoas vítimas de estelionato devem registrar o crime por meio de Boletim de Ocorrência. Como denunciar Segundo a Sesp, é importante que as vítimas registrem a ocorrência não só por proteção pessoal, mas para que os casos possam ser investigados. A vítima pode fazer um boletim eletrônico por meio do site ou pelo telefone (41) 3304-6800. Estelionato contra idosos cresceu Em 2022 o número de golpes contra idosos e pessoas vulneráveis triplicou no Paraná, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (SESP/PR). Entre março e julho daquele ano, o estado registrou 155 casos de estelionato contra este público. No mesmo período do ano anterior, foram registrados 43 casos. De acordo com o delegado Emmanoel David, o aumento pode ser um reflexo da retomada da rotina pós-pandemia. "[Os estelionatários] estão indo diretamente encontrar essas vítimas, em bancos, se passando por funcionários, ou em compra e vendas de produtos", exemplificou o delegado. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.