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Morte de Juliana Marins repercute na imprensa internacional

Jornais estrangeiros destacam comoção no Brasil, dificuldades da operação e falhas na comunicação

Por Gazeta do Paraná

Morte de Juliana Marins repercute na imprensa internacional

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após uma queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, repercutiu amplamente na imprensa internacional nesta terça-feira (24). A jovem carioca, que viajava sozinha pela Ásia, foi encontrada morta após quatro dias de buscas em uma região de difícil acesso. A tragédia gerou comoção mundial e levantou questionamentos sobre o resgate e a atuação das autoridades locais e brasileiras.

Veículos como BBC, The New York Times, Le Parisien, Clarín, Daily Mail, The Sun, CBS News, RTL e SIC Notícias noticiaram o caso, destacando o cenário adverso enfrentado pelas equipes de busca e a intensa mobilização nas redes sociais. A localização do corpo foi feita com auxílio de drones, já que as condições do terreno e a neblina impediram o uso de helicópteros.

O jornal argentino Clarín alertou para o histórico de acidentes na região: foram 180 ocorrências e oito mortes em cinco anos. Já o britânico Daily Mail relatou que turistas ouviram os gritos de socorro da jovem logo após a queda, enquanto o francês Le Parisien destacou o papel dos drones na operação. A emissora alemã RTL informou que Juliana havia pedido uma pausa e acabou ficando para trás. Em Portugal, a SIC Notícias abordou as críticas à demora da resposta diplomática do Brasil.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte e informou que a embaixada brasileira em Jacarta atuou “no mais alto nível” para viabilizar o resgate.

No entanto, a família da vítima relatou falhas de comunicação e informações incorretas repassadas inicialmente pelas autoridades brasileiras, o que agravou a tensão durante os dias de espera.

Juliana Marins era formada em Publicidade pela ECO/UFRJ, dançava profissionalmente e sonhava com a viagem, iniciada em fevereiro. Natural de Niterói (RJ), ela fazia parte de um grupo de trilheiros e teria se distanciado após pedir uma pausa durante a subida.

A jovem caiu de um penhasco em uma região remota do Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos da Indonésia. O parque foi fechado temporariamente para facilitar a busca, que contou com cerca de 50 profissionais. O corpo foi localizado a aproximadamente 600 metros do ponto de queda.

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