Ministra do Turismo da Indonésia lamenta morte de brasileira em trilha de vulcão
Widiyanti Putri Wardhana disse que espera que o acidente com Juliana Marins seja o último em pontos turísticos do país
Por Gazeta do Paraná

Widiyanti Putri Wardhana, ministra do Turismo da Indonésia, se pronunciou nesta quarta-feira (25) sobre a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu de uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok. Durante coletiva de imprensa, a ministra expressou solidariedade à família da jovem e afirmou que espera que esse seja o último acidente grave em destinos turísticos do país.
“Esperamos sinceramente que este seja o último incidente. Nossa meta é atingir zero acidente em todos os destinos turísticos da Indonésia. Mesmo um único incidente pode impactar significativamente a imagem do nosso turismo aos olhos do mundo”, declarou Wardhana.
Juliana Marins estava viajando sozinha pela Ásia e fazia uma trilha com outros turistas no vulcão Rinjani quando escorregou e caiu em uma vala, ficando em local de difícil acesso. Ela ficou desaparecida por quatro dias e foi encontrada sem vida na terça-feira (24), a cerca de 300 metros do ponto em que havia se distanciado do grupo.
O corpo da brasileira foi içado por equipes de resgate ao amanhecer desta quarta-feira (25), no horário local. Após o resgate, ele foi encaminhado a um hospital da região para os procedimentos legais.
A ministra também informou que o governo da Indonésia está em contato com a embaixada brasileira para prestar informações com “transparência e responsabilidade” sobre o caso.
Segundo o Itamaraty, o governo brasileiro não arcará com os custos do translado do corpo, uma vez que a legislação nacional não prevê esse tipo de despesa. Diante da situação, o ex-jogador Alexandre Pato se sensibilizou com a história e se prontificou a custear todos os valores para a repatriação do corpo ao Brasil.
