GCAST
Médicos e estudantes do Paraná viajam ao Pará para missão humanitária em comunidades ribeirinhas Créditos: Projeto Humanika

Médicos e estudantes do Paraná viajam ao Pará para missão humanitária em comunidades ribeirinhas

Expedição leva atendimento médico a regiões isoladas do Pará, onde moradores têm pouco ou nenhum acesso à saúde básica.

Por Graziele Redação

Uma equipe formada por médicos, estudantes de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR) e voluntários da ONG Amazônia Canaã embarca, no dia 8 de novembro, para uma nova expedição humanitária no Pará. A ação, que marca a quarta edição do Projeto Humanika, levará atendimento médico gratuito às populações que vivem às margens do Rio Amazonas e enfrentam dificuldades de acesso a serviços básicos de saúde.

Ao todo, participam da missão seis médicos, 24 acadêmicos de medicina e sete missionários. Parte do grupo parte de Maringá, às 15h30, com destino a Santarém (PA). Após a chegada ao aeroporto, os voluntários seguem de barco até comunidades ribeirinhas como Santa Cruz, Brasília Legal, Fordlândia, Aveiro e Alter do Chão. A viagem pode durar até 20 horas, com trechos terrestres e fluviais. Cada voluntário arca com os próprios custos, incluindo passagens, alimentação e insumos clínicos utilizados nos atendimentos.

A expectativa da equipe é realizar, até o dia 16 de novembro, cerca de 1.200 consultas ambulatoriais e 60 pequenos procedimentos cirúrgicos, como vasectomias, retirada de hérnias, drenagem de cistos sebáceos e remoção de lipomas, além da distribuição de medicamentos e materiais para atendimentos emergenciais. Segundo o urologista Eufânio Saqueti, professor do curso de medicina e voluntário pelo quinto ano consecutivo, grande parte da população atendida nunca passou por uma consulta médica e não tem acesso a saneamento básico.

O Projeto Humanika foi idealizado pela ONG Amazônia Canaã, que atua há mais de duas décadas com ações de saúde e cidadania na região Norte. Desde que as expedições passaram a contar com alunos do Integrado, a iniciativa ganhou reforço. Segundo o diretor do curso de Medicina, Heber Amilcar Martins, a experiência é um marco na formação dos acadêmicos. “Eles vivenciam desafios reais, aprendem a atuar com poucos recursos e desenvolvem empatia, sensibilidade e compromisso ético. É uma prática que transforma não só o cuidado com o paciente, mas a visão de mundo.”

 

Foto: Projeto Humanika.

De acordo com lideranças locais, o projeto tem contribuído para ampliar o acesso à vacinação, ao acompanhamento de doenças crônicas e à orientação preventiva. Desde 2022, as expedições já envolveram cerca de 150 integrantes do Centro Universitário Integrado, com mais de 3,5 mil atendimentos médicos, mais de 700 pequenos procedimentos realizados e a distribuição de 13 mil caixas de medicamentos.

Além de estimular o voluntariado, o Integrado oferece suporte para que os acadêmicos participem sem prejuízo da carga horária curricular e financia parte dos insumos e equipamentos utilizados. A missão deste ano conta com o apoio da comunidade médica de Campo Mourão, da Apsen Farmacêutica e do Sicredi.

O Centro Universitário Integrado, sediado em Campo Mourão, possui nota máxima no Conceito Institucional do MEC, oferece mais de 60 cursos de graduação e mantém laboratórios modernos e metodologia voltada à inovação. Em 2022, inaugurou o Integrow, ecossistema de inovação que integra ensino, pesquisa e empreendedorismo.

 

 

Foto: Projeto Humanika.

 

Foto: Projeto Humanika. 

 

Créditos: Assessoria

Boletim Informativo

Inscreva-se em nossa lista de e-mails para obter as novas atualizações!