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Jogador equatoriano Mario Pineida é assassinado em Guayaquil

Atleta de 33 anos, que teve passagem pelo Fluminense, e a esposa morreram após ataque armado no Equador

Jogador equatoriano Mario Pineida é assassinado em Guayaquil Créditos: Instagram/Reprodução

O jogador equatoriano Mario Pineida, de 33 anos, foi assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (17), em Guayaquil, no Equador. A esposa do atleta também morreu no ataque. Pineida defendia o Barcelona de Guayaquil e teve passagem pelo Fluminense, do Rio de Janeiro, em 2022.

A morte foi confirmada pelo clube equatoriano por meio de nota oficial. Segundo informações da emissora Ecuavisa, o casal foi alvo de um ataque à mão armada dentro de um açougue na cidade. As circunstâncias do crime ainda estão sendo investigadas pelas autoridades locais.

Carreira

Mario Pineida construiu a maior parte da carreira no futebol equatoriano, defendendo diversos clubes do país. Em 2022, teve sua única experiência internacional ao integrar o elenco do Fluminense, onde disputou 24 partidas.

Na temporada de 2025, Pineida atuou 14 vezes pelo Barcelona de Guayaquil. O jogador também vestiu a camisa da Seleção do Equador, participando das Eliminatórias para as Copas do Mundo da Rússia (2018) e do Catar (2022).

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Nota do clube

Em comunicado oficial, o Barcelona de Guayaquil lamentou a morte do atleta e informou que divulgará, nas próximas horas, detalhes sobre as homenagens que serão realizadas em memória de Pineida.

“O Barcelona Sporting Club informa, com profundo pesar, o falecimento do nosso jogador Mario Pineida, vítima de um assassinato. Esta trágica notícia entristece profundamente toda a família barcelonista”, diz trecho da nota.

Onda de violência no futebol equatoriano

Com a morte de Pineida, sobe para quatro o número de jogadores assassinados no Equador em 2025. Também foram mortos Jonathan González, de 31 anos, do 22 de Julio, e Maicol Valencia, de 21, além de Leandro Yépez, de 33, ambos do Exapromo Costa, clubes da segunda divisão.

Jonathan González foi assassinado em setembro, na província de Esmeraldas, após se recusar a participar de um esquema de manipulação de resultados. Já Valencia e Yépez foram baleados em um hotel na cidade de Manta, em uma ação atribuída a homens armados vestidos como policiais. Valencia morreu no local, enquanto Yépez faleceu dois dias depois, em decorrência dos ferimentos.

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