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Maringaense ganha nome em homenagem a Pelé durante Copa de 1970: 'Eu ainda não tinha decidido', contou o pai

Por Giuliano Saito


Edson Luiz Espilman Dourado, de 52 anos, nasceu horas antes da Seleção Brasileira se tornar tricampeã do mundo com vitória de 4x1 sobre a Itália. Edson à esquerda da foto e Luiz, seu pai, à direita. Reprodução/g1 Edson Luiz Espilman Dourado, de 52 anos, morador de Maringá, no norte do Paraná, recebeu o nome em inspiração ao rei Pelé, que morreu na tarde de quinta (29), aos 82 anos. Luiz da Silva Dourado Filho, pai de Edson, contou que colocou o nome do filho durante a Copa do Mundo de 1970. Tudo começou quando Luiz e a esposa, Tereza Espilman Dourado, não sabiam qual nome daria ao filho, que nasceu na manhã do dia em que a seleção disputava a final do mundial. “Disse aos parentes e amigos que eu ainda não tinha decidido qual seria o seu nome e daria o nome de quem fizesse o primeiro Gol do Brasil, e quem fez o primeiro Gol foi Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, por isso que colocamos seu nome de Edson Luiz.”, lembrou. Leia mais Jornalista tem camisa da seleção com autógrafo de Pelé furtada e consegue nova dedicatória 1 ano depois Mãe com quatro filhos ficará 13 horas em rodoviária de Curitiba para conseguir passar virada de ano na praia Seleção brasileira antes da partida contra Itália em 1970 CBF/divulgação Luiz contou que a família estava reunida em frente à televisão na expectativa para descobrir quem seria o primeiro craque a marcar o gol. A seleção brasileira, à época, derrotou a Itália por 4 a 1 e conquistou pela terceira vez a Copa do Mundo. Os gols foram marcados por Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. "Minha família sempre gostou bastante de futebol, inclusive joguei em um time profissional da cidade", contou. Amor pelo futebol O nome do craque não ficou apenas como homenagem ao rei Pelé, mas foi além. Edson disse que é apaixonado pelo futebol e ainda encara os gramados com energia. “Gosto muito de futebol. Eu e meus amigos nos reunimos para disputar uma partida”, contou. A morte de Pelé Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, morreu por insuficiência renal, insuficiência cardíaca, broncopneumonia e adenocarcinoma de cólon, segundo o atestado de óbito do 30º Registro Civil e Tabelionato de Notas do Ibirapuera, em São Paulo. Insuficiência renal é uma condição em que os rins já não são mais capazes de filtrar o sangue, captando resíduos, impurezas e sais que serão eliminados pela urina; Insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais bombear sangue ou encher-se de sangue adequadamente; Broncopneumonia é uma inflamação que atinge as estruturas internas do pulmão, como os brônquios e os alvéolos; Adenocarcinoma de cólon é o câncer de cólon. O velório será aberto ao público, das 10h de segunda-feira (2) até as 10h de terça (3), na Vila Belmiro. O enterro, restrito aos familiares, será na terça, no Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos. No Museu da Seleção Brasileira, Pelé beija réplica da taça Jules Rimet, conquistada pelo Brasil na Copa do Mundo de 1970, no México. DIVULGAÇÃO/ CBF Vídeos mais assistidos do g1 PR: Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.