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Manifestação da direita em Cascavel pede anistia aos presos do 8 de janeiro

Também houve manifestações do movimento que cobra a contagem pública dos votos

Por Gazeta do Paraná

Manifestação da direita em Cascavel pede anistia aos presos do 8 de janeiro Créditos: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Paraná

As manifestações convocadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e outras lideranças da direita brasileira, que ocorreram em todo o Brasil neste domingo (16), também tiveram movimentação em Cascavel. Os manifestantes se reuniram na região do Centro Cívico, em frente à Praça da Bíblia, onde realizaram discursos inflamados contra o Supremo Tribunal Federal (STF), clamaram por anistia aos presos do 8 de janeiro e defenderam a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do poder.

 Também houve manifestações do movimento que cobra a contagem pública dos votos. As críticas não se limitaram ao STF e ao governo do PT, mas também incluíram discursos contundentes contra a Igreja Católica pelo suposto apoio à esquerda brasileira. Uma das faixas fazia referência ao golpe civil-militar de 1964, com elogios ao Marechal Castelo Branco, que assumiu o poder naquele ano.

Alguns vereadores, entre eles Fão, Sadi Kisiel e Cidão da Telepar, participaram do evento. Os deputados Nelsinho Padovani (União Brasil) e Marcio Pacheco (PP), também marcaram presença. O vice-prefeito de Cascavel, Henrique Mecabô (NOVO), também esteve presente. Segundo ele, o Brasil não suporta mais as decisões do Judiciário que, em sua visão, impõem restrições à liberdade de expressão e mantêm um Estado excessivamente oneroso.

 “É o momento de nos levantarmos, já estruturando essa retomada da direita nas eleições do ano que vem, em 2026. Cascavel é uma cidade ordeira, uma cidade produtora, e nós temos que marcar essa posição. Não dá mais para tolerar um Supremo que manda na nossa vida, quando somos nós que pagamos a conta. Acho que é isso que a população veio aqui gritar hoje, especialmente quando se trata dos presos políticos do 8 de janeiro, que não tiveram julgamento adequado, individualizado e transparente. O Xandão manda prender e soltar a hora que ele quer, e isso nós não aceitamos mais”, afirmou.