Ponto 14

Justiça suspende audiências de testemunhas de acusados por tentativa de mega assalto em Guarapuava

Por Giuliano Saito


Previsão é de retomada nesta quarta-feira (1º). Interrogatório de 6 dos 7 réus está previsto para sexta-feira (3); um deles está foragido. Julgamento de sete réus na tentativa de assalto em Guarapuava As audiências de instrução e julgamento de sete acusados pela tentativa de mega assalto a uma empresa de transporte de valores em Guarapuava, região central do Paraná, foram suspensas nesta terça-feira (28). Os crimes são apurados em três ações penais. Uma delas realizou as audiências em janeiro, então, promotores e representantes de defesa dos réus decidiram aproveitar parte dos depoimentos já colhidos para não precisar ouvir novamente parte das testemunhas. Na sessão desta segunda-feira (27), no Fórum Central do município, estavam listadas vinte testemunhas a ser ouvidas. Porém, apenas o delegado Alisson Souza prestou depoimento. De acordo com o Ministério Público, o depoimento dele durou cerca de 3h30 e explicou como a investigação chegou aos sete réus do processo. As audiência devem ser retomadas nesta quarta-feira (1º) com testemunhas de acusação. Na quinta (2), devem falar testemunhas de acusação e de defesa e, na sexta (3), devem ser ouvidos seis dos sete réus - um deles está foragido. O crime foi em abril do ano passado e deixou um policial morto. Os bandidos atacaram a sede do 16º batalhão de Polícia Militar com tiros e atearam fogo em veículos na frente do quartel. O ataque foi executado no modelo conhecido como novo cangaço. Os suspeitos chegaram a entrar na empresa, mas, segundo a polícia, não conseguiram chegar até o cofre e fugiram sem levar dinheiro. Unidade da PM em Guarapuava foi atacada durante tentativa de assalto Eduardo Andrade/RPC Cinco dos sete réus respondem por crimes como latrocínio, incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público, porte de arma de uso restrito e receptação. São eles: Danilo André Ferreira Giovani Adriano de Oliveira Guilherme Costa Ambrozio Jefferson Rocha Dambroski Robson Stuchi Ferreira Guilherme Costa Ambrozio (foragido). Os réus Gilmar Cezar de Almeida e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes respondem apenas por associação criminosa. Conforme denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), eles não estavam em Guarapuava na data do crime, mas forneceram materiais para a ação do grupo. O g1 tenta contato com a defesas dos acusados. Em nota, o advogado Fernando Madureira, que defende o réu Jefferson Dambroski, afirmou esperar que os ouvidos nesta segunda esclareçam que o cliente não participou do assalto. Ele ainda citou que Jefferson deve ser responsabilizado apenas por favorecimento real. Relembre o crime A invasão a Guarapuava foi no final da noite de 17 de abril de 2022. Bandidos atacaram a sede do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) com tiros e atearam fogo na em veículos na frente do quartel. Na ação, um policial foi atingido com um disparo na cabeça e morreu dias depois. O alvo dos assaltantes era uma transportadora de valores. Eles chegaram a entrar no prédio, mas segundo a polícia, não conseguiram chegar até o cofre e fugiram sem levar dinheiro. Vídeo mostra 'cordão humano' feito com reféns durante ataque à empresa em Guarapuava RELEMBRE: Policial que estava em viatura fuzilada, em Guarapuava, relata terror: ‘eles atiram pra matar e não param’ 'Colocou a arma entre a gente e começou a atirar contra a polícia', diz jovem usado como escudo humano em Guarapuava 'Muito barulho de bala, pessoas gritando no meio da rua', diz morador de Guarapuava após ataque de assaltantes Cronologia da tentativa de assalto em Guarapuava Wagner Magalhães LEIA TAMBÉM Professores aprovam estado de greve após prefeito dizer que não vai conceder reajuste salarial Homem é preso suspeito de atear fogo em garagem de casa após tentar agredir ex-esposa com barra de ferro, diz polícia Os vídeos mais assistidos do g1 PR: Mais notícias da região em Campos Gerais e Sul.