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Júri condena a mais de 30 anos integrantes de grupo neonazista por duplo homicídio em Campina Grande do Sul  

Julgamento durou três dias, terminou na madrugada de 22 de março, com sentenças de 35 anos e 2 meses e 32 anos e 3 meses

Júri condena a mais de 30 anos integrantes de grupo neonazista por duplo homicídio em Campina Grande do Sul   Créditos: Arquivo Pessoal

Dois homens foram condenados pelo Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul a penas superiores a 30 anos de prisão pelo assassinato de um casal em 2009 em um crime relacionado a uma disputa pelo comando de um grupo neonazista. O julgamento, que durou três dias, terminou na madrugada de 22 de março, com sentenças de 35 anos e 2 meses (com agravantes de motivo torpe e surpresa) e 32 anos e 3 meses (por homicídio qualificado).  

Um dos condenados já começou a cumprir a pena em regime fechado, enquanto o outro, que não compareceu ao júri, teve mandado de prisão expedido. O Ministério Público do Paraná (MPPR) avalia recorrer em relação a outros dois acusados que foram absolvidos.  

O crime  
Na madrugada de 21 de abril de 2009, o casal de 21 e 24 anos foi morto a tiros após serem levados para um trecho da BR-116, em Quatro Barras. Os assassinos agiram a mando de um suposto líder do grupo, que será julgado em 22 de maio.  

Segundo a denúncia, os acusados participaram de uma festa em uma chácara com temática neonazista (em alusão aos 120 anos de Hitler) e, em uma ação coordenada, isolaram as vítimas. Dois homens encapuzados atiraram contra o casal, que morreu no local.  

O caso, que tramitou por 16 anos, teve sucessivos adiamentos. Um dos envolvidos morreu durante o processo, e outros já haviam sido presos temporariamente. O julgamento do mandante, que hoje reside em São Paulo, está marcado para as próximas semanas.  

 

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