Investigados por planejar sequestro de Moro monitoravam político há meses e 'vistoriaram' local de votação do senador
Por Giuliano Saito
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Quebra de sigilo ajudou polícia a interceptar troca de mensagens entre os suspeitos. Parte dos investigados integra facção criminosa, mostra investigação. O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro acompanha o debate nos Estúdios Globo como convidado do presidente Jair Bolsonaro Stephanie Rodrigues/g1 Documento enviado pela Polícia Federal à Justiça detalha as investigações sobre organização criminosa suspeita de planejar ataque ao hoje senador Sergio Moro (União-PR). O g1 teve acesso ao ofício que mostra como o grupo monitorava o ex-juiz ao menos desde o período eleitoral de 2022. O relatório foi enviado no dia 13 de março pelo delegado da Polícia Federal Martin Purper à 9ª Vara Federal em Curitiba. De acordo com as investigações, foi encontrado, inclusive, um caderno com anotações comprovando "categoricamente" levantamentos sobre Moro e família. No material apreendido havia endereços e até mesmo informações sobre bens declarados. "As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje", diz trecho do documento. A investigação revela que parte dos investigados integra o PCC, facção que age inclusive dentro dos presídios e fora do país. *Esta reportagem está em atualização.
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