Homem acusado de matar psicóloga no Paraná é condenado a mais de 29 anos de prisão
Por Giuliano Saito
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Segundo o Ministério Público, Wesley da Silva Bueno cometeu o crime por ordem do marido da vítima. g1 tenta contato com a defesa do acusado. Leonisse Micheli Kobelnik foi morta com 41 facadas Reprodução O Tribunal do Júri de Imbituva, nos Campos Gerais, condenou na tarde desta quarta-feira (23) Wesley da Silva Bueno, que, segundo o Ministério Público, desferiu pelo menos 40 facadas na psicóloga Leonisse Micheli Kobelnik. O crime aconteceu em 2019 em Ivaí, na mesma região. Wesley foi condenado a 29 anos e quatro meses de prisão por homicídio quadruplamente qualificado pelo feminicídio, recurso que impediu a defesa da vítima, emprego de meio cruel e mediante promessa de recompensa. O g1 tenta contato com a defesa do acusado. A pena foi aumentada em um terço porque o crime foi praticado na frente do filho de Leonisse, que na época tinha três anos. Durante o júri, Wesley não confessou participação no crime. De acordo com a denúncia do MP, Wesley assassinou a vítima a mando do marido dela, que prometeu um pagamento de R$ 1,5 mil pelo crime. A psicóloga foi encontrada amordaçada em casa, com ferimentos provocados por faca e também por ácido. Em nota, o advogado Fernando Madureira, que defende os familiares da vítima, disse que "os parentes se sentiram satisfeitos com a condenação e, mesmo que isso não repare a morte dela, traz um pouco de conforto por saber que houve justiça". Psicóloga é morta a facadas em Ivaí, e marido suspeito publica ofensas contra a vítima em rede social, diz polícia Justiça marca data de júri popular de acusado de matar psicóloga a facadas em Ivaí Câmara rejeita abertura de Comissão Processante para investigar prefeita de Ponta Grossa por supostas irregularidades na área de saúde O crime De acordo com a denúncia, Wesley e o marido da psicóloga, André Luis Perrinchelli Cavalheiro, foram até a casa da vítima e esperaram na garagem do local até que ela dormisse. O MP informou que a dupla amarrou, amordaçou e jogou ácido em Leonisse. Segundo a acusação, depois ela acabou sendo esfaqueada. Conforme o Ministério Público, Wesley e André viajaram a Ponta Grossa após o crime com o filho da psicóloga e deixaram ele com uma tia. Na sequência, Wesley foi para casa e André para um hotel, onde cometeu suicídio, aponta o MP. Mais assistidos do g1 PR Mais informações em g1 Campos Gerais e Sul.
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