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Fraudes no INSS: mais de 200 mil descontos associativos foram feitos em nome de pessoas já falecidas

Levantamento da CGU aponta falsificação de documentos e uso indevido de dados por entidades de aposentados e pensionistas, com prejuízo milionário aos cofres públicos

Fraudes no INSS: mais de 200 mil descontos associativos foram feitos em nome de pessoas já falecidas Créditos: Divulgação

Investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelaram um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envolvendo mais de 204 mil solicitações de descontos associativos em benefícios de pessoas já falecidas. As irregularidades foram praticadas por entidades de aposentados e pensionistas que, segundo o levantamento, utilizavam documentos falsificados para inflar artificialmente o número de associados e aumentar receitas obtidas por meio de descontos em folha.

De acordo com a Revista Oeste, 31 das 38 entidades autorizadas a realizar descontos teriam tentado incluir beneficiários mortos em suas listas de filiados. Entre as organizações citadas estão a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Rurais (CONAFER) e a Associação de Coletivos (SC) — todas entre as maiores do país em número de membros.

Os documentos analisados mostram casos extremos, como o cadastro de um homem falecido há mais de 20 anos, usado para justificar cobranças indevidas. A CGU destaca que o caso integra um conjunto de investigações sobre fraudes sistêmicas contra aposentados, já alvo de milhares de ações judiciais em todo o país.

A apuração, o processamento e o julgamento dos atos ilícitos são de competência da Controladoria-Geral da União, que vem intensificando auditorias nos convênios e repasses que envolvem o INSS e entidades associativas, visando reforçar a transparência e a proteção dos segurados.

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