Ponto 14

Foz do Iguaçu soma 7 mortes por dengue em 2023; vítimas são criança de 2 anos e mulher de 54 anos

Por Giuliano Saito


Dados foram repassados nesta sexta (5). No atual ano epidemiológico iniciado em agosto de 2022, foram 8 mortes. Cidade chegou a mais de 4 mil casos confirmados e mais de 43 mil notificações. Mosquito Aedes aegypti. Lauren Bishop Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, soma sete mortes por dengue em 2023, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da cidade divulgados nesta sexta-feira (5). As vítimas são uma criança de 2 anos e 11 meses e mulher de 54 anos. Com os dados desta sexta (5), a cidade chegou a mais de quatro mil casos confirmados, mais de 43 mil notificações pela doença no município e a oitava morte no atual ano epidemiológico, iniciado em agosto de 2022. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Conforme a vigilância, a criança foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Walter Barbosa após apresentar quadro grave da dengue. A criança morreu em 26 de março deste ano. A outra vítima, a mulher de 54 anos, morreu no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, devido ao quadro grave da doença, em 30 de março de 2023. A confirmação das mortes por dengue foi após resultados de exames encaminhados ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) e investigação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A primeira morte pela doença ocorreu em setembro de 2022, porém é contabilizado para o ano atual ano epidemiológico iniciado em agosto de 2022. Aumento nos casos de dengue intensifica distribuição de medicamentos e inseticidas no PR, afirma Beto Preto Combate ao mosquito A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também pode causar outras doenças como zika e chikungunya. A Sesa alerta para a necessidade de estar atento a possíveis criadouros do mosquito, eliminando locais de risco e evitando a propagação das doenças. Veja mais recomendações de combate à dengue. Prevenção contra o Aedes Aegypti: mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros; tampe os tonéis e caixas d’água; mantenha as calhas sempre limpas; deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; mantenha lixeiras bem tampadas; limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpe com escova ou bucha os potes de água para animais; limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo; deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; coloque repelentes elétricos próximos às janelas. O uso é contraindicado para pessoas alérgicas; velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados; retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa; utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa; deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol; Repelente: o produto é capaz de proteger as partes expostas do corpo e afastar o Aedes aegypti, pernilongos e outros insetos, evitando as picadas. No entanto, o uso do repelente não exclui a necessidade de manter a casa e quintal limpos e livres de criadouros. Leia também: Adolescente morre eletrocutado durante enchente em bairro de Curitiba, dizem testemunhas Inscrições para concurso da Polícia Científica do Paraná são reabertas, e prova tem nova data; veja detalhes Médico se dedica à pediatria e realiza cerca de 900 cirurgias por ano: 'Quantas fiz não importa, só quero que sejam bem sucedidas' VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.