Férias escolares: turismo nas Unidades de Conservação do Paraná cresce 20,6% em 2025
Unidades de Conservação e complexos ambientais administrados pelo Instituto Água e Terra receberam 46.850 visitantes em julho, ante 38.837 turistas no mesmo período do ano passado
Por Gazeta do Paraná

As Unidades de Conservação (UCs) e conjuntos ambientais do Paraná vinculados ao Instituto Água e Terra (IAT) receberam 46.850 visitantes em julho, mês de férias escolares. O número representa um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 38.837 turistas.
O incremento, de 8.013 pessoas, equivale a população inteira de municípios paranaenses como Nova Santa Rosa, Quatiguá ou São Sebastião da Amoreira. O IAT é uma autarquia ligada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
Em relação a junho (27.613 visitações), o aumento é ainda mais significativo, de 69%. O levantamento leva em consideração 28 complexos ambientais aptos à visitação, incluindo o Aquário de Paranaguá – os parques estaduais Pau Oco (Morretes), Mata dos Godoy (Londrina) e Ilha das Cobras (Paranaguá) estão temporariamente fechados.
De acordo com o IAT, a Unidade de Conservação mais visitada em julho foi o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 7.931 visitantes. Na sequência aparecem o Parque Estadual da Ilha do Mel, em Paranaguá, no Litoral (7.929 visitantes); Parque Estadual Serra da Baitaca, entre Piraquara e Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (7.829 visitantes); e Parque Estadual do Monge, na Lapa, também nos arredores da capital (4.479 visitantes).
Para o gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos, o aumento reflete os investimentos realizados pelo Estado para ampliar a infraestrutura dos complexos ambientais. “Com mais estrutura, as UCs acabam por receber bem o público, que volta. Essa tem sido uma tônica no Paraná nesse pós-pandemia”, diz ele
ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 74 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 24 estão atualmente abertas para visitação. Esse montante compreende mais 26,3 mil km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.
Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.
O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.
Mais informações sobre os parques estaduais estão disponíveis no site do IAT.
AEN
