Ex-secretário de Habitação e Urbanismo de Curitiba e outras duas pessoas viram réus por corrupção e associação criminosa
Por Giuliano Saito
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Reginaldo Cordeiro é acusado de facilitar autorização de obras que não cumpriam exigências, em troca de vantagens ilegais; empresário do ramo imobiliário e funcionário também se tornaram réus. Ex-secretário de habitação e urbanismo de Curitiba vira réu na justiça O ex-secretário de Habitação e Urbanismo de Curitiba Reginaldo Cordeiro e outras duas pessoas se tornaram réus em um processo pelos crimes de associação criminosa e corrupção ativa e passiva. Além de Cordeiro, um empresário do ramo imobiliário e um funcionário desse empresário respondem ao processo da operação Al-Barã II, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura prática de corrupção na Secretaria de Habitação e Urbanismo da capital. A ação tramita na 13ª Vara Criminal de Curitiba. A denúncia foi aceita no dia 30 de agosto e divulgada na segunda-feira (5), pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Gaeco investiga se ex-secretário de Urbanismo de Curitiba favoreceu grupo suspeito de fraudes em alvarás A operação apurou que, entre 2013 e 2016, o empresário pagou valores para que o então secretário concedesse alvarás e autorizasse obras que não estavam de acordo com as regras de urbanismo de Curitiba. Em troca, segundo as investigações, o então secretário recebeu gratuitamente do grupo imobiliário um apartamento personalizado para moradia. Reginaldo Cordeiro e outras duas pessoas se tornaram réus por corrupção e associação criminosa Everson Bressan/SMCS Os agentes afirmaram que o mesmo grupo imobiliário comprou do ex-secretário um apartamento, no valor de R$ 300 mil. Entretanto, segundo a investigação, o imóvel sequer passou para o nome da construtora, e um ano após essa compra, o mesmo apartamento foi transferido por um valor inferior: R$ 280 mil. Ainda conforme o Gaeco, no período investigado, foram identificados depósitos bancários suspeitos na conta do ex-secretário. Até a publicação desta reportagem, o g1 e a RPC tentavam contato com as defesas dos réus, informação que não constava no processo. Assista aos vídeos mais acessados do g1 PR Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
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