Ponto 14

Ex-presidente da Câmara de Guarapuava condenado a mais de 80 anos de prisão é solto após progressão de regime

Por Giuliano Saito


Admir Strechar vai usar tornozeleira eletrônica; ele foi solto nesta terça (22); ele foi é condenado por tentativa de homicídio e peculato em diferentes ações criminais. Advogado afirma que condenações e penas impostas foram exorbitantes. Strechar foi solto no fim da tarde desta terça-feira (22) Elessandra Amaral/RPC Condenado a mais de 81 anos de prisão, o ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava Admir Strechar, foi solto nesta terça-feira (22) depois de ter concedida na Justiça a progressão de pena. Relembre abaixo. Ele estava preso em definitivo desde 2013 e cumpriu nove anos de pena em regime fechado. Strechar considerado culpado por tentativa de homicídio e também condenado em diferentes ações criminais por peculato. Ao todo, a pena é de 81 anos e três meses e 22 dias. Conforme decisão, Strechar passa para o regime semiaberto, que vai cumprir em liberdade. Para isso, ele vai usar tornozeleira eletrônica e também ficar em prisão domiciliar entre 23h e 5h, de segunda a sábado, assim como durante as 24 horas de domingos e feriados. Além disso, o ex-parlamentar não pode sair de Guarapuava sem autorização judicial. Strechar ficou preso por nove anos Arquivo RPC Relembre o caso: Presidente de Câmara de Guarapuava é preso suspeito de desvio, diz Gaeco Presidente afastado da Câmara de Guarapuava tinha tablet em cela Vereador flagrado recebendo salário de assessor sai da cadeia no PR Justiça bloqueia carro de luxo de vereador investigado no Paraná Justiça condena ex-presidente de Câmara a quase 8 anos de prisão Justiça aumenta pena de Ademir Strechar de 17 para 25 anos de prisão Pena de ex-vereador cassado e condenado por peculato é aumentada pela segunda vez Ex-presidente da Câmara de Guarapuava é condenado por tentativa de homicídio Nota da defesa Em nota, o advogado de defesa, Marinaldo Rattes, disse que "foram inúmeros recursos processuais para absolvições, reduções de pena e também remissões". "As condenações e as penas impostas a Admir Strechar foram exorbitantes, pois, na época entendeu o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava em fatiar os fatos em várias denúncias, de modo que Strechar respondeu a inúmeros processos sobre os mesmos fatos", disse o advogado. Ainda segundo Rattes, Strechar teve condenações "incompatíveis com os supostos crimes". VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.