Ex-esposa de professor morto em Ponta Grossa há quase quatro anos é julgada nesta quinta (15); relembre
Por Giuliano Saito
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Apontada como mandante do crime, Patrícia Manchenho responde por homicídio duplamente qualificado. Caso aconteceu em dezembro de 2019. Professor sumiu após ir na casa dela ver o filho. Mulher é julgada por morte de professor, em Ponta Grossa Começou nesta quinta-feira (15) o julgamento de Patrícia Bruning Manchenho, apontada como mandante da morte do ex-marido dela, o professor Lucas Ferreira de Oliveira. O julgamento é no Fórum de Justiça de Ponta Grossa. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Lucas foi encontrado morto em dezembro de 2019, após ficar uma semana desaparecido. Patrícia foi presa cinco dias após o desaparecimento, mas foi solta em 2020 pelo Tribunal de Justiça. Relembre abaixo. Segundo o advogado de defesa de Patrícia, Davi de Paula Quadros, a mulher é inocente. Ele diz que não está comprovado na investigação que ela participou da ação criminosa. Professor mora em São Paulo e estava em Ponta Grossa para visitar o filho Reprodução/RPC Patrícia responde por homicídio duplamente qualificado, por pagar a execução do crime e por impossibilitar a defesa da vítima. Ela é acusada de ser a mandante do crime. Na época do crime, a investigação identificou que antes de ser morto, Lucas foi agredido e jogado no porta-malas de um carro quando estava na casa de Patrícia. Leia também: Segurança: Sesp republica edital de 300 câmeras corporais para PMs do Paraná TikTok: Justiça manda empresa retire vídeo de comediante que discrimina pessoas com Síndrome de Down Investigação: Operação cumpre mandados de prisão contra suspeitos de explodir agência bancária Outros envolvidos Dois homens foram condenados pelo mesmo crime. Um deles é Emerson Luiz Martins, que segundo a Justiça recebeu um carro de Patrícia para executar o crime. Ele foi condenado a mais de 32 anos de prisão. A defesa recorreu, mas a Justiça manteve a decisão. Outro envolvido é Márcio Rodrigues, que foi condenado a mais de 23 anos de prisão. A defesa dele recorre da decisão. O julgamento de Patrícia ocorre agora, de maneira individual, porque o processo contra os envolvidos foi desmembrado. A defesa da acusada chegou a pedir para que ela não fosse julgada em júri popular, mas a Justiça negou. Relembre caso Lucas Ferreira de Oliveira morava em São Paulo e viajou para Ponta Grossa em dezembro de 2019, com a noiva e familiares, para visitar o filho. Conforme a Polícia Civil, o professor desapareceu no dia 15 de dezembro, depois de sair de casa para buscar a criança na residência onde morava a ex-esposa dele. Patrícia Bruning Manchenho foi presa no dia 20 de dezembro. Após ser detida, ela confirmou à polícia que o professor estava morto. Antes de ser presa, a suspeita registrou um Boletim de Ocorrência contra Lucas por ameaça. Segundo a investigação, na época, Patrícia fez isso para despistar o que aconteceu. O corpo do professor foi encontrado em estado de decomposição no dia 22 de dezembro, em uma propriedade no bairro Colônia Dona Luíza. Corpo foi encontrado por um morador que levava animais para um pasto Gisele Wardani/RPC Ponta Grossa Vídeos mais assistidos do g1 PR: Veja mais notícias da região no g1 Campos Gerais e Sul.
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