Empresa diz que não vai entregar trincheira até julho e pede mais tempo para concluir obra, diz secretário
Por Giuliano Saito

Obra está 36% mais cara do que o valor inicial. Prefeitura cobra liberação de vias marginais para aliviar prejuízo ao comércio da região. Trincheira das avenidas Leste-Oeste com Rio Branco pode demorar mais para ser concluída Representantes da empresa TCE Engenharia afirmaram, em reunião na Prefeitura de Londrina nesta terça-feira (28), que não entregar a trincheira das Avenidas Rio Branco com Leste Oeste até julho deste ano, como havia sido acordado. A informação foi repassada ao g1 e a RPC pelo secretário municipal de Planejamento, Marcelo Canhada. O contrato original previa que a obra fosse entregue até janeiro de 2023, mas a prefeitura concedeu um aditivo de seis meses, esticando o prazo até 9 de julho. Canhada disse que a construtora pediu mais tempo para terminar a trincheira. "Eles alegaram que as chuvas recentes atrapalharam o cronograma. Deixamos bem claro que a obra precisa ser entregue até julho. Se isso não acontecer, podemos abrir um processo de penalidade e até romper o contrato". Trincheira da Rio Branco, em Londrina (PR), pode demorar bem mais do que o previsto Reprodução/RPC Durante a reunião, foi debatida a possibilidade de liberar as marginais da Leste Oeste. O fechamento das vias, somada à indefinição de entrega da obra, tem irritado os comerciantes da região. "A empresa se comprometeu a contratar mais funcionários ainda em março e priorizar a liberação das marginais para que o comércio deixe de sofrer", afirmou o secretário. Leia também VÍDEO: Frentista joga gasolina em suspeito para tentar impedir fuga após assalto a posto em Londrina No entanto, não ficou definido quando a liberação de fato irá acontecer. Mais cara A trincheira da Rio Branco começou a ser construída em janeiro de 2021, com dois anos para entrega. O valor inicial era de R$ 25 milhões. Após vários aditivos, o custo subiu para R$ 34 milhões. O último reajuste, de R$ 2 milhões, foi concedido em fevereiro, e pode ser aplicado a cada "aniversário" do contrato. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.
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