
Cheia ocorre após alta vazão de água devido à abertura das comportas das usinas de SP e MS. São cerca de 14 milhões de litros por segundo. Defesa civil alerta para novas enchentes. Barragem Usina de Rosana, em São Paulo Reprodução O nível do Rio Paraná, na região noroeste do estado, subiu cerca de 3,1 metros em uma semana e deixou moradores que vivem às margens do rio em alerta. É a maior cheia registrada desde fevereiro de 2023. A cheia é devido à abertura das comportas de usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul para que os reservatórios não transbordassem. Na quinta-feira (16) a vazão de água ultrapassou 14 milhões de litros por segundo, patamar equivalente ao que fez o nível do Rio Paraná subir para cinco metros em fevereiro. Ribeirinhos precisaram subir objetos dentro de casa para não serem afetados. Dona Nila Aquino Neta, que vive às margens do rio, está preocupada com a alta vazão repentina. "Se continuar subindo assim, até o final de semana, nós vamos ter que sair de casa", relatou. Ribeirinha está preocupada com aumento do nível do Rio Paraná reprodução De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Claudiney Nery, se o o rio continuar subindo, famílias precisam ser retiradas e realocadas em outro espaço. "Se o nível do rio subir ainda mais, será necessário sair. Estamos monitorando", explicou. Nível do Rio Paraná sobre mais de três metros em uma semana Reprodução Sem prainhas Desde o começo de janeiro de 2023, as principais prainhas do noroeste, como a de Santa Rosa, em Porto Rico e a de São José, em Porto São José, foram tomadas pela água. Comerciantes tiveram grandes prejuízos pela baixa frequência dos banhistas. Por causa da cheia, alguns animais surgiram na área urbana dos municípios. No mês passado, 7 moradores ribeirinhos precisaram deixar suas casas após áreas apresentarem riscos por conta da cheia. Restaurante é engolido pela água do Rio Paraná Reprodução/RPC Leia mais PRAINHAS SOMEM - Prainhas de Porto Rico desaparecem pela cheia do Rio Paraná após abertura de vertedouro de usina elétrica CHEIA NO PARANÁ - Comerciantes têm barracas levadas pela água FAMÍLIAS DESALOJADAS - Moradores deixam casas após cheia do Rio Paraná em Querência do Norte, diz Defesa Civil Fortes chuvas De acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), as chuvas forte e constantes que caem sobre os estados de Minas Gerais e São Paulo, fez com que os afluentes que deságuam no Rio Paraná encherem. Como medida de segurança para evitar acidentes, segundo a Companhia, a abertura das comportas é uma operação normal para a regularização e controle do nível do reservatório de água. A água é liberada de forma gradativa. Praiaas Defesa Civil/divulgação Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2023/03/17/em-uma-semana-rio-parana-sobre-mais-de-3-metros-e-moradores-ficam-em-alerta.ghtml