Educadoras se mobilizam e oferecem atendimento domiciliar a aluno impedido de ir à escola após contrair doença, no Paraná
Por Giuliano Saito
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Com 1 ano e 5 meses, Riquelme foi diagnosticado com Citomegalovírus (CMV) e teve complicações de saúde que o impediram de continuar frequentando as aulas com a turma, em Londrina. Professoras levam aulas para criança que não pode ir à escola, em Londrina A equipe de educadores de uma escola municipal de Londrina, no norte do Paraná, se mobilizou para oferecer atendimento domiciliar a um aluno, que foi diagnosticado por uma doença e, por isso, não pode frequentar as aulas. Riquelme nasceu com 35 semanas, prematuro, mas não apresentava complicações de saúde. Segundo a mãe, Amanda Cristina Leite, ele foi diagnosticado com o vírus chamado Citomegalovírus (CMV) quando tinha 1 ano e cinco meses. O vírus se alojou no coração, segundo a mãe. Ela conta que o filho teve uma miocardite viral e um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. As educadoras acompanharam o caso do menino, que já era aluno da escola. "Ele tinha um desenvolvimento tranquilo, como todas as crianças. Já andava, já falava algumas palavrinhas, e aí ele teve um problema de saúde no final do ano, o que impossibilitou ele de frequentar a escola", contou a diretora Vanessa Galvão. Foi então que os profissionais do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Antonieta Trindade decidiram pelo atendimento pedagógico domiciliar. Elas conversaram sobre a ideia com a mãe do menino, que consultou os médicos sobre a possibilidade e receberam liberação. "Nós levamos material adaptado. As mesmas experiências que a gente realiza aqui, a gente realiza lá", disse a professora Leonice Vaz. Sem poder frequentar as aulas presencialmente, Riquelme recebe atendimento de educadores em casa, em Londrina Reprodução/RPC A mãe destacou que o trabalho dos profissionais, feito em casa ou por chamadas de vídeo, reflete em melhora no acompanhamento clínico e cognitivo do menino. "É um passinho de formiguinha, tudo bem lento, mas ele desenvolveu bastante, ele já sorri, ele já reconhece algumas coisas, reconhece músicas, vozes. Para a gente, é bem gratificante tudo isso que estão fazendo", comentou. Ainda segundo as educadoras, algumas atividades são adaptadas para o atendimento com o menino. A equipe trabalha as percepções tátil, gustativa, visual, apresentando a ele os elementos que os colegas de turma também desenvolvem, em sala. Equipe pedagógica de CMEI de Londrina se mobiliza para oferecer aulas na casa de Riquelme Reprodução/RPC Assista aos vídeos mais acessados do g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
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