Duas mulheres são presas suspeitas de envolvimento no golpe da falsa carta de crédito em Curitiba
Por Giuliano Saito
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Mais de 50 pessoas foram vítimas do golpe e o prejuízo está estimado em R$ 1,5 milhão. Mulheres são presas por suspeita de aplicar golpes de venda de cartas de créditos falsas A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu duas mulheres, de 34 e 36 anos, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (10). Elas são suspeitas de ter envolvimento no golpe das falsas cartas de crédito, conforme a polícia. As investigações apontam que mais de 50 pessoas foram vítimas do golpe e que cada uma realizou pagamentos entre R$ 30,00 e R$ 40 mil, gerando um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão. Leia também: Sesi abre 350 vagas para curso online da EJA em Curitiba; veja como se inscrever Cadeiras do STF e escultura do Planalto destruídas por terroristas foram projetadas por sobreviventes do Holocausto: 'É tristemente simbólico' Esta é a segunda vez que tentam desarticular o grupo criminoso, segundo a polícia. A primeira ocorreu em 13 de dezembro de 2022, onde foram apreendidos documentos, contratos, máquina de cartões, banners e folders. Ainda de acordo com a polícia, os integrantes se passavam por empresas que realizavam empréstimos, agindo de forma fraudulenta e vendendo cartas de crédito falsas. Os golpes eram feitos dentro de shoppings em Curitiba. Operação mira suspeitos de vender cartas falsas de créditos em Curitiba Divulgação/Polícia Civil Entenda o golpe A carta de crédito é um documento utilizado por quem deseja comprar um bem ou serviço. É a garantia de que o titular tem um determinado valor em dinheiro disponível para a compra. Para ter posse de uma carta, é preciso procurar uma instituição financeira e escolher a modalidade de empréstimo e a forma de pagamento das prestações. Empresas sem registro no Banco Central ofertam pelas redes sociais, sites de vendas online e anúncios na mídia e jornais, aquisição de bens simulando um contrato de financiamento, mas na verdade a vítima cai no golpe de um grupo de consórcio não autorizado. Após o consumidor pagar o valor inicial a título de “entrada”, o golpista se apropria do dinheiro, prometendo a devolução, que nunca acontece, pois utiliza a justificativa de se tratar de uma cota de consórcio. Para evitar ser vítima de golpes como este, é necessário estar atento aos indicativos dos contratos, além de buscar canais oficiais das instituições financeiras e registrar os crimes na delegacia. Os vídeos mais assistidos do g1 PR: Mais notícias do estado em g1 Paraná.
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