Dois réus são condenados a 38 anos de prisão por morte de casal desaparecido em Goioerê
Por Giuliano Saito
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Júri durou mais de 15 horas e condenou duas pessoas por homicídio qualificado e ocultação de cadáver; Kawany Machado e Rubens Bigueti Junior desapareceram em agosto de 2020 e corpos não foram encontrados. Kawany Machado e Rubens Bigueti Junior desapareceram no dia 3 de agosto de 2020, em Goioerê Arquivo pessoal Os réus Suziane Ferreira dos Santos e Alessandro Benati de Souza Júnior foram condenados a 38 anos de prisão cada um, pelas mortes do casal Kawany Cleve Machado e Rubens Bigueti, que desapareceram em Goioerê, no noroeste do Paraná. Após o desaparecimento, registrado em agosto de 2020, o carro do casal foi encontrado incendiado, em uma área rural, em Moreira Sales, mas os corpos dos dois não foram encontrados. Na data do desaparecimento, o filho deles, que tinha meses, foi encontrado abandonado em uma rua, em frente a uma casa. Casa de jovens que desapareceram em Goioerê é arrombada, diz polícia Denúncia por tráfico de drogas foi o estopim para o desaparecimento de casal, diz delegado O julgamento do caso foi em Goioerê e terminou na madrugada deste sábado (17), os trabalhos do juri duraram mais de 15 horas. Os rés foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os advogados de defesa de Suziane e Alessandro disseram que vão recorrer da decisão. Carro com as mesmas placas do veículo do casal foi encontrado incendiado na área rural de Moreira Sales, em 2020 Polícai Militar/Divulgação Indiciamento e denúncia Ao fim das investigações, em novembro de 2020, a Polícia Civil indiciou cinco pessoas por envolvimento na morte do casal, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Depois, somente quatro dos indiciados foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), e a Justiça aceitou a denúncia contra três deles. Em maio de 2021, um dos três réus morreu após passar mal na Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste. Mauro José Cavalcante Sobrinho, conhecido como Ceará, foi socorrido pelos agentes penitenciários e levado ao hospital municipal. No entanto, segundo o Departamento Penitenciário do Paraná (Deppen), ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. À época, o Deppen informou que o acusado tinha doenças crônicas, tomava medicação contínua e que foi internado havia pouco tempo após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Assista aos vídeos mais acessados do g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
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