DH prende mais dois envolvidos no assassinato de Gabriel de Amorim
Ação resultou na captura de suspeitos e apreensão de armas e drogas, avançando nas investigações sobre o assassinato de um jovem em março de 2024
Na manhã de terça-feira (04), o delegado Fabiano Moza, da Delegacia de Homicídios de Cascavel, detalhou os resultados da Operação ZN 2.1. A iniciativa visa esclarecer o assassinato de Gabriel Siqueira de Amorim, de 23 anos, ocorrido no dia 2 de março de 2024, na rua Pavão.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão, concentrados no bairro Floresta. Conforme o delegado, um dos envolvidos diretos no crime já havia sido preso no ano anterior e condenado a 24 anos de reclusão. No entanto, as investigações continuaram para identificar outros participantes, incluindo o mandante e mais dois indivíduos que forneceram armas para o crime.
Na ação realizada hoje, dois dos quatro suspeitos já se encontravam detidos, enquanto os outros dois foram levados para a carceragem. Além das prisões, a polícia apreendeu diversos itens, como uma pistola calibre 9mm de uso restrito, quatro carregadores, munições, um colete balístico e pinos contendo substância semelhante à cocaína rosa. Os detidos serão indiciados por posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.
Moza destacou que, mesmo após a prisão do executor, as investigações prosseguiram para desvendar a participação de outros indivíduos. "Sabíamos que, pelo local do crime, haviam sido realizados 25 disparos, o que indicava a presença de mais de um executor. Por isso, continuamos as apurações até identificar todos os envolvidos", explicou.
Sobre o motivo do crime, o delegado revelou que a vítima teria se envolvido em uma discussão com o mandante. O primo de Gabriel teria agredido o mandante com uma faca, o que desencadeou uma represália por parte da organização criminosa local. A intenção era executar ambos, mas um deles conseguiu fugir para Corumbá (MS) horas antes do ataque. Quando os criminosos invadiram a residência, apenas o primo de Gabriel estava no local.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, tem agora um prazo de 10 dias para concluir o inquérito policial e encaminhar o caso à Justiça.