De olho no mercado internacional, produtores apostam no plantio de ginseng no Paraná
Por Giuliano Saito

Raiz é utilizada na indústria farmacêutica, de cosméticos e para alimentação; países da Ásia são os mais interessados pelo produto. Ginseng, o ouro em pó da região noroeste Atualmente, o Paraná conta com doze produtores associados que somam 22 hectares de plantação de ginseng, raiz com diversas propriedades medicinais. Cerca de 95% do que é plantado no estado é vendido para o mercado externo. “A amplitude de uso é grande. Tratamento de anemia falciforme, afrodisíaco, tratamento de queda de cabelo, inseticida. Já tem produtos com patente dela para uso antialérgico, antirruga. Então, é uma planta bastante eclética”, enumera o engenheiro agrônomo Cirino Correa Junior. Segundo a ASPAG, em 2022, foram produzidas quase doze toneladas de ginseng. Um aumento de 64% em relação à safra anterior, de pouco mais de sete toneladas. O rendimento também subiu. Passou de menos de R$ 300 mil, em 2021, para quase R$ 600 mil, no ano seguinte. Ginseng Foto: RPC Entre os maiores compradores do ginseng, estão França, China e Japão. Com a procura crescente, os produtores têm mostrado maior interesse por ofertar o produto. “Nesse ano agora, acho que nós vamos manter praticamente o que fizemos no anterior, porque temos alguns produtores que não conseguiram colher no meio do ano e que começarão a colher agora”, explica o presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ginseng de Querência do Norte (ASPAG), Misael Jefferson Nobre. Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
Você também pode gostar
Leia mais: https://g1.globo.com/pr/parana/caminhos-do-campo/noticia/2023/02/05/de-olho-no-mercado-internacional-produtores-apostam-no-plantio-de-ginseng-no-parana.ghtml