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Câmara rejeita abertura de Comissão Processante para investigar prefeita de Ponta Grossa por supostas irregularidades na área de saúde

Por Giuliano Saito


Durante a sessão, 12 dos 14 vereadores que participaram da votação negaram a abertura da investigação. Prefeitura nega irregularidades. Plenário da Câmara Municipal de Ponta Grossa Divulgação/ CMPG A Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, rejeitou a abertura de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) contra a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD). A decisão saiu durante sessão realizada na tarde desta quarta-feira (23). O requerimento que pedia a investigação foi reprovado por 12 votos contrários e apenas dois a favor. Com a rejeição, a abertura da CPP é automaticamente arquivada, segundo a assessoria do Legislativo. Dos 19 vereadores, 14 participaram da votação. Outros quatro justificaram a ausência e o presidente da Casa, Daniel Milla (PSD), não vota. Relatório final de CPI aponta erros e negligência de Prefeitura de Ponta Grossa em problemas de serviços de saúde Câmara de Ponta Grossa abre CPI da Saúde e investiga demora de atendimentos nas UPAs Acusação O autor do pedido da Comissão Parlamentar Processante, vereador Geraldo Stocco (PV), argumentou que a prefeita deveria ser investigada por possíveis atos de improbidade administrativa que foram apontados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. Conforme o parlamentar, Elizabeth Schmidt contratou uma empresa prestadora de serviços médicos por dispensa de licitação, cometeu irregularidades nos fechamentos de hospitais e teria pagado um valor indevido à empresa de assistência à saúde. O que diz a prefeitura Em nota, a Prefeitura de Ponta Grossa disse que o pedido de abertura de CPP "é uma manobra política, uma vez que a administração vem desenvolvendo esforços constantes e evidentes pela melhoria do sistema de saúde". Sobre os pontos que justificariam a investigação, a prefeitura disse que o Hospital da Criança "não foi fechado, mas sim transferido para o Governo do Estado", e que o Hospital Municipal precisou ser desativado para reformas. Ainda segundo a administração, "não houve irregularidades na dispensa de licitação", e que "o pagamento indevido foi compensado, não havendo prejuízos aos cofres públicos". Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias em g1 Campos Gerais e Sul.