Câmara de Foz do Iguaçu arquiva processo de cassação de mandato de vereador suspeito de prática de 'rachadinha'
Por Giuliano Saito
Admilson Galhardo (Republicanos) é investigado pelo MP. Conforme investigações, vereador exigia parte dos vencimentos de assessores nomeados para gabinete; ele também é suspeito de nomear 'funcionário fantasma'. Defesa do vereador nega crimes. Câmara de Foz do Iguaçu arquiva processo de cassação de vereador investigado por esquema de 'rachadinha' Cristian Rizzi/Câmera de Vereadores de Foz do Iguaçu A Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, definiu, após votação, pelo arquivamento do processo de cassação do mandato do parlamentar Admilson Galhardo do Republicanos, investigado por esquema de 'rachadinha'. O relatório que pedia a cassação do vereador precisava de dois terços dos votos no plenário da câmara, entre os 15 parlamentares, o que não aconteceu. As duas votações que ocorreram tiveram nove votos favoráveis ao relatório e seis contrários, conforme a câmara. Para a cassação, eram necessários 10 votos. A defesa do vereador nega a prática dos crimes. Denúncia na Câmara O vereador foi acusado de pedir metade do repasse do salário de um assessor, crime conhecido como "rachadinha" e de nomear uma funcionária fantasma no gabinete. A denúncia foi aprovada na sessão plenária da câmara em 9 de agosto. Na mesma sessão foi formada uma comissão processante para apurar as denúncias. Após a investigação interna, a comissão concluiu o relatório votado na terça (1º), pedindo a cassação do vereador. Gaeco cumpre mandados em operação contra vereador de Foz do Iguaçu suspeito de 'rachadinha' A defesa de Galhardo fez a defesa dele na câmara, durante a votação, e rebateu as denúncias dos supostos crimes apresentados no relatório. De acordo com a defesa, as acusações da comissão não se sustentaram diante da provas apresentadas. O vereador definiu as denúncias como “falácias”. Os vereadores que integraram a comissão, solicitaram ao presidente da câmara Nei Patrício (PSD) que o relatório apresentado na sessão seja encaminhado ao Ministério Público (MP-PR) e ao Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco). Em 19 de outubro o vereador foi alvo de uma operação que cumpriu dois mandados de busca e apreensão no gabinete e na casa de Galhardo. O MP apura supostas práticas dos crimes de “rachadinha” e nomeação de funcionário fantasma. A investigação segue sob sigilo. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Veja mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.
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