Ponto 14

Copel anuncia venda de usina termelétrica em Araucária

Por Giuliano Saito


Usina possui uma turbina à gás e outra a vapor, e pode produzir energia para o sistema interligado nacional sempre que for acionada. Copel informou que estuda remanejamento dos funcionários. Copel anuncia a venda de usina termelétrica, em Araucária A Companhia Paranaense de Energia (Copel) anunciou a intenção de vender a Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA), na Região Metropolitana de Curitiba. A empresa possui participação direta e indireta de 81,2% no capital social da usina. O documento que oficializa a intenção é da última quinta-feira (22) e é obrigatório pela legislação brasileira em processos de privatização. No arquivo, a Copel informa que a intenção de venda é em conjunto com a Petrobrás, que possui 18,8% das ações da UEGA. O planejamento das empresas para a venda ocorre desde julho deste ano. A usina foi montada em 1998, mas só começou a produzir em 2002. Ela possui uma turbina à gás e outra a vapor, e pode produzir energia para o sistema interligado nacional sempre que for acionada. Uega em Araucária Divulgação/UEGA Os investidores interessados devem se manifestar até o dia 31 de janeiro aos responsáveis pelo processo de venda. Em nota, a Copel informou que estuda o remanejamento dos funcionários. LEIA TAMBÉM: Um ano sem pedágio no Paraná: veja o que mudou Movimentação na economia da cidade Na mesma cidade, outra movimentação é a interrupção no processo de venda da Araucária Nitrogenados (Ansa), antiga Fafen, subsidiária da Petrobrás para produção de fertilizantes. A tentativa de venda começou em 2020, com a interrupção da produção, demissão de 400 funcionários e desligamento de 1.300 terceirizados. Conforme a Federação Única dos Petroleiros, a empresa era responsável pela produção de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia, usadas na agricultura para repor nutrientes em diversos tipos de solo. Araucária Nitrogenados S/A (ANSA) Divulgação/Petrobrás Desde então, um grupo russo demonstrou interesse em adquirir a empresa, porém as negociações não avançaram. A expectativa da Federação Única dos Petroleiros é que a empresa volte a produzir. De acordo com eles, isso possibilitaria que o brasil não fosse tão dependente de produtos externos, além de abrir postos de trabalho. A posição é reiterada pelo secretário de Governo de Araucária, Genildo Carvalho. "A reativação dela representa não só um aumento de receita para o Governo do Paraná, como também no aumento de postos de trabalho. Deixar uma planta dessa inativada traz um prejuízo imensurável para o nosso estado e nosso pais, inclusive para atender o nosso agronegócio", afirma Carvalho. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.