Contador e outras 3 pessoas são presas em operação contra suspeitos de jogos de azar e corrupção de policiais

Ação do Gaeco ocorreu nesta sexta-feira (24) em três cidades do norte do Paraná. Gaeco realiza a Operação Guanabara e cumpre ordens de prisão, busca e apreensão e medidas cautelares em Londrina, Cambé e Ibiporã Gaeco/divulgação Um contador e outras três pessoas foram presas nesta sexta-feira (24) em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra uma associação criminosa suspeita de ligação com jogos de azar e corrupção ativa de policiais. O grupo atuava no norte do Paraná. Conforme o Ministério Público do estado (MP-PR), os investigados recebiam informações de policiais. A base de atuação das atividades ilegais dos investigados ficava no Jardim Guanabara, em Londrina. Ao todo, foram 11 mandados de busca e apreensão e outros sete de intimação de medidas cautelares cumpridos no município e também nas cidades de Cambé e Ibiporã, na mesma região. Conforme a corporação, o contador orientava o grupo a praticar lavagem de dinheiro para ocultar os bens utilizando empresas de fachada. Além disso, o Gaeco executou o sequestro de seis imóveis, quatro veículos e valores em dinheiro dos suspeitos, além de documentos e celulares, segundo os policiais. As ordens foram expedidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina. Gaeco realiza a Operação Guanabara e cumpre ordens de prisão, busca e apreensão e medidas cautelares em Londrina, Cambé e Ibiporã Gaeco/divulgação Até a publicação desta reportagem, a polícia não havia divulgado o balanço completo da operação. As investigações tiveram início em 2021 através da Operação Impérium, que tinha o objetivo de desarticular organizações criminosas ligadas ao ramo de jogos ilegais que agiam em diferentes cidades do Paraná e São Paulo. Os investigados devem responder por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e contravenção penal pela exploração de jogos ilegais. Gaeco realiza a Operação Guanabara e cumpre ordens de prisão, busca e apreensão e medidas cautelares em Londrina, Cambé e Ibiporã GAECO/divulgação Veja também Plano para sequestrar Moro custou ao menos R$ 564 mil, indica anotação de suspeitos Suspeitos de planejar sequestro de Moro monitoravam político há meses e mapearam local de votação do senador, indica investigação Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Norte e Noroeste.