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Mais de 320 produtos concorreram na primeira edição do prêmio. Queijarias premiadas em primeiro concurso do setor O primeiro concurso de queijos do Paraná divulgou resultado nos últimos dias. Foram mais de 320 produtos inscritos, de todas as regiões do estado, o que mostra como a atividade tem ganhado espaço entre os produtores. “O Sistema FAEP/SENAR, junto com o IDR-PR, Sebrae-PR e o Sindileite, em conjunto esse grupo gestor percebeu que havia a necessidade desse reconhecimento”, detalha a analista técnica da FAEP, Luciana Matsuguma. Em Diamante d’Oeste, a 80 quilômetros de Cascavel, está um dos queijos premiados. Na propriedade da família Colombi, a produção de leite é o carro-chefe. São quinze animais em lactação que produzem 170 litros de leite por dia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Entre as fabricações, duas estrelas: o queijo ao vinho e o Tomme Negro, que ficou entre os dez melhores do estado. “Tem um sabor acentuado e um cheiro bem adocicado”, descreve a nutricionista e produtora rural Elis Colombi. Conheça vencedores de concurso que premiou queijos paranaenses Reprodução/RPC Ela explica que a cor mais escura da casca se deve à resina comestível que serve para proteger e particularizar o queijo. Já queijo ao vinho descansa na bebida por cerca de quinze dias. O leite e o iogurte que a família entrega para a merenda escolar e a renda dos queijos vendidos ajudaram a financiar o espaço que a produção é tocada. Elis explica que o tempo de maturação do Tomme Negro fica entre 30 e 35 dias. Para ela, a premiação é a a realização de um sonho. Em Marechal Cândido Rondon, na propriedade dos Ruppenthal, são 47 vacas de leite. “Alimentação adequada, ambiente bom, cama seca [são importantes]”, enumera o produtor Charles Ruppenthal. Os dois mil litros de leite produzidos por dia abastecem a cooperativa da região. Uma grande empresa recebe esse produto que vem do oeste e sudoeste do estado, bem como do sul de Mato Grosso do Sul: cerca de 650 mil litros de leite por dia. E o melhor queijo do Paraná sai desta fábrica. Conheça vencedores de concurso que premiou queijos paranaenses Reprodução/RPC A produção do queijo parmesão premiado começa com um processo de pasteurização. Nesta etapa a gordura do leite é separada – importante na fabricação de queijos. Cada tipo possui uma porcentagem específica. No caso do parmesão, 2,9% de gordura. Na sequência, o leite segue para panelões onde será temperado. Então, a massa é despejada em uma prensa para a separação do soro e vai para a forma. O queijo é moldado e passa por mais uma prensagem. Só então é salgado, por cerca de cinco a seis dias, e segue para a sala de secagem – uma câmara fria, com temperatura de no máximo dez graus. A muçarela fica um dia no local, enquanto o parmesão passa de quinze a vinte dias na câmara. Os técnicos explicam que a secagem é importante para o parmesão, pois retira a umidade do queijo e o deixa mais seco e firme. Então, segue para a última etapa antes da comercialização, a maturação que dura cerca de seis meses. O preço do quilo do parmesão fica em torno de R$ 110 no supermercado. Uma peça inteira, como sai da fábrica, tem cerca de cinco quilos. Os jurados especializados do concurso receberam uma unidade desse queijo parmesão. Leia também: 'Espuma de tomate': repórter da RPC ensina receita de torta salgada diferenciada Saiba como preparar sanduíche gourmet de uva e presunto parma Vídeos mais assistidos no g1 PR: Leia mais notícias no g1 Paraná.
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