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Conheça os morros na região de Curitiba e a dificuldade de cada um deles

Por Giuliano Saito


Principais morros se concentram em Campina Grande do Sul, Piraquara e Quatro Barras. Veja também o que levar e os cuidados que devem ser tomados. Pico Paraná Prefeitura de Campina Grande do Sul A Região Metropolitana de Curitiba oferece aos apaixonados por montanhismo um cardápio variado de morros para serem explorados. O Paraná é pioneiro nesta prática, segundo os praticantes dessa atividade. Em 1879, a conquista do pico Marumbi, em Morretes, no litoral, deu início à atividade no país que, desde então, viu este estilo de vida evoluir e se tornar cada vez mais comum. Perto da capital, as opções propõem desde desafios mais fáceis, até os mais difíceis, dando opção para todos os tipos de aventureiros. Vamos subir a montanha? Veja a dificuldade de algumas trilhas Nível de dificuldade fácil Pão de Loth Localizado no Parque Estadual Serra da Baitaca, em Quatro barras, o morro Pão de Loth possui cerca de 1.283 metros de altitude, o que leva em torno de duas horas para concluir a trilha. A entrada é gratuita, mas o local não permite que os visitantes acampem. Morro Pão de Loth IAT Rochedinho Localizado no Parque Estadual Pico do Marumbi, em Morretes, o morro Rochedinho possui cerca de 625 metros de altitude, ideal para aqueles que estão começando a praticar montanhismo. A entrada é gratuita, mas a prefeitura recomenda a presença de um guia ou um condutor local para auxiliar nos trechos e explicar sobre a biodiversidade. O camping continua interditado para manutenção desde o início da pandemia, em 2020. Nível de dificuldade moderado Morro do Canal O Morro do Canal faz parte do Parque Estadual do Marumbi, localizado em Piraquara, na RMC. O morro possui 1.373 metros de altitude. A trilha é considerada de dificuldade mediana e leva cerca de duas horas para concluir. A entrada é gratuita. Araucárias e Morro do Canal, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba Zig Koch/Divulgação Anhangava Com 1.420 metros de altitude, o morro do Anhangava está localizado no município de Quatro Barras, a 43,6 quilômetros de Curitiba. De acordo com a prefeitura, a trilha leva uma hora. O local faz parte do Parque Estadual da Serra da Baitaca, aberto 24h. A entrada é gratuita, mas o local não permite que visitantes acampem. Morro do Anhangava Prefeitura de Quatro Barras Capivari Mirim O morro do Capivari Mirim está localizado no interior de Campina Grande do Sul, próximo da Barragem do Capivari. Conforme divulgado pela prefeitura, o morro possui 1.559 metros de altitude, ou seja, três quilômetros de caminhada. São três horas, em média, para concluir a trilha. Para subir é cobrado R$ 20 por carro, e R$ 30 por carro para acampar. O local oferece uma vista privilegiada da barragem e da Serra Ibitiraquiri. Morro Capivari mirim Prefeitura de Campina Grande do Sul Capivari Grande Também localizado em Campina Grande do Sul, o morro Capivari Grande possui 1.676 metros de altitude. De acordo com a prefeitura, a trilha possui 6,5 quilômetros de distância (somente ida), o que leva em torno de três horas e meia para chegar ao topo. É possível acessar o início da trilha através da BR-116, saindo de Curitiba, sentido São Paulo. A entrada é gratuita e o local permite que os visitantes acampem. Morro Capuvari Grande Prefeitura de Campina Grande do Sul Camapuã e Tucum Os dois morros ficam na Serra do Ibitiraquire, em Campina Grande do Sul. Quem sobe o morro Camapuã (1.706 metros), consegue chegar até o Tucum (1.720 metros), um pouco mais adiante. A trilha, considerada de dificuldade moderada, possui aproximadamente seis quilômetros e tem duração de três horas. A entrada é R$ 15,00 e o local permite que os visitantes acampem. Taipabuçu Localizado dentro do Parque Estadual Pico Paraná, em Antonina, o morro Taipabuçu possui cerca de 1.730 metros de altitude. Ele pode ser acessado em qualquer dia da semana e é possível acampar no local. Para subir leva em torno de duas horas. A entrada é gratuita. Morro do Taipabuçu Matias Maranhão/Colaboração Caratuva Considerado o segundo pico mais alto da região sul, o morro Caratuva está localizado em Campina Grande do Sul. A altitude chega a aproximadamente 1.860 metros. Atravessando a Floresta Atlântica, a subida pode levar em torno de quatro horas, passando por rios, bromélias e caraguatás. O local não permite acampar. Morro Caratuva AEN Difíceis Pico Paraná Localizado em Campina Grande do Sul, o Pico Paraná possui 1.877,39 metros. Ele é considerado o maior pico do Sul do Brasil. É possível acessa-lo pela BR-116, passando pela Fazenda Pico Paraná e Fazenda Rio das Pedras até a base do Instituto Água e Terra (IAT). A trilha dura em torno de seis horas. Pico Paraná Denis Ferreira Netto/AEN Pico do Marumbi Localizado em Morretes, o pico do Marumbi possui 1.539 metros de altitude e está entre os oito cumes do Parque Estadual do Marumbi. O local fica aberto durante todos os dias da semana, das 8h às 17h. As pessoas podem ir de ônibus ou de carro, pela BR-116. Lembrando que os oito quilômetros finais do trajeto, até a Estação do Marumbi, devem ser percorridos a pé, de bicicleta ou de carro com tração 4x4. A entrada é gratuita, mas o local não permite que visitantes acampem. Morro do Marumbi Denis Ferreira Netto/AEN Ferraria Localizado dentro do Parque Estadual Pico Paraná, em Antonina, o morro Ferraria apresenta um grau de dificuldade maior, comparado aos demais. Ele pode ser acessado em qualquer dia da semana e é possível acampar no local. O morro possui 1.745 metros de altitude, mas para acessa-lo é necessário subir e descer o morro Taipabuçu (1.730 metros). A trilha leva em torno de seis horas. A entrada é gratuita. Morro Ferraria Matias Maranhão/Colaboração O que levar para a montanha Repelente, protetor solar e roupas confortáveis são essenciais; Use calçados sempre fechados e confortáveis; Comida e água são importantes (mas lembre-se de trazer todos os resíduos de volta, incluindo os resíduos orgânicos, a exemplo de cascas e sementes de frutas); Procure andar sempre em grupos pequenos; Recomendações de segurança De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre janeiro e o começo de junho de 2023, 174 pessoas precisaram ser resgatadas enquanto faziam trilhas ou acessos a montanhas no Paraná. Para evitar estes acidentes, Pedro Faria, tenente da corporação ressalta alguns cuidados, entre eles: Estar preparado para a prática do exercício físico; Reforçar a atenção para não perder o caminho da trilha; Caso precise de ajuda, mantenha a calma; O tenente também explica como é possível encontrar as coordenadas do local em que a pessoa esteja perdida para repassar para as autoridades na hora do socorro. Veja no vídeo abaixo. Bombeiro ensina a descobrir coordenadas geográficas mesmo sem sinal de celular *Com colaboração de Caroline Maltaca, assistente de produtos digitais. Vídeos mais assistidos no g1 PR: Leia mais notícias no g1 Paraná.