Ponto 14

Comerciantes registram alta na venda de repelentes e inseticidas registra alta durante epidemia de dengue Foz do Iguaçu

Por Giuliano Saito


Em mercado local, venda de inseticida subiu 250% em março na comparação com janeiro deste ano. Desde 27 de fevereiro, município está em estado de emergência por conta da doença. Comerciantes registram alta na venda de repelentes e inseticidas registra alta durante epidemia de dengue Foz do Iguaçu Reprodução/RPC Comerciantes de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, têm registrado alta na venda de inseticida e repelente por conta da epidemia da dengue. No município, desde agosto de 2022, foram cinco mortes registradas pela doença e quase 2 mil casos confirmados. Em um mercado da cidade, a procura por inseticida aumentou 250% em março na relação com janeiro deste ano. Prefeitura distribui raquetes de matar mosquito como 'estratégia complementar' em Foz do Iguaçu Em alguns comércios, segundo moradores, os produtos chegaram a faltar. Na farmácia onde atua a gerente Camila Francescatto, a venda de repelente teve alta de 40% no período. Ela também alertou que o cuidado deve ser redobrado no caso de gestantes e crianças. "Tivemos muito aumento na demanda. De dezembro a janeiro eram vendidos uma média de 10 repelentes por dia, e no último mês está sendo vendido em média 14 por dia. [...] Não é somente dengue, tem também a preocupação com zika, chikungunya", relatou Camila. Camila Francescatto é gerente de farmácia e relatou aumento na venda de repelentes Reprodução/RPC Desde o começo do ano epidemiológico, em agosto de 2022, Foz do Iguaçu já registrou 26.266 casos notificados de dengue. Epidemia de dengue A Prefeitura de Foz do Iguaçu decretou estado de emergência na cidade por epidemia de dengue em 27 de fevereiro deste ano. O documento também cita alerta da introdução da febre do chikungunya na cidade. Com quase 17 mil notificações de dengue Foz do Iguaçu usa drones para fiscalização de combate a focos Conforme decreto, medidas mais rígidas foram estabelecidas no combate ao Aedes aegypti. Entre elas está a determinação de multa a proprietários e responsáveis que não realizarem limpeza de quintais, terrenos e edifícios, e darem destinação correta a resíduos. Também está prevista autuação de maior valor em caso de identificação de material com água parada e larvas do mosquito. Locais com presença de água e lixo acumulado, focos do mosquito ou outras situações em que seja identificado o risco à propagação da dengue, a Secretaria da Fazenda emitirá multa ao proprietário, que pode chegar a R$ 10,7 mil. A multa será aplicada em dobro caso não seja feita limpeza três dias após a autuação. VÍDEOS: mais assistidos do g1 PR Mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.