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Colégios agrícolas no Paraná despertam interesse de jovens por tecnologias no campo

Por Giuliano Saito


Principal colégio agrícola do Paraná, com mais de 300 alunos, tem apostado em parcerias que oferecem experiências tecnológicas; conheça. Colégios agrícolas capacitam jovens com tecnologia para o campo Ao todo, o Paraná tem 23 colégios agrícolas. Segundo a Secretaria Estadual da Educação (Seed), o de Castro, nos Campos Gerais, é o maior, tanto em termos de estrutura, quanto como referência para os demais - o diferencial foi ter saído de um modelo considerado arcaico, além de investir em tecnologia. Atualmente são 306 alunos, dos quais 130 moram na instituição. Para a modernização, o colégio tem recorrido a parcerias com empresas e fazendeiros da região. Leia também: Período de matrícula em colégios estaduais do Paraná termina terça (8); veja orientações Exemplo é de uma parceria com uma empresária que levou uma demonstração de um drone que pulveriza defensivo agrícola, com economia de 90% de água. De acordo com a escola, o objetivo é começar a capacitar os futuros profissionais formados ali. “O pessoal está analisando, vendo como o produto se comporta, os benefícios e vantagens, podemos conseguir até formar novos operadores. A operação dele é muito simples, é uma tecnologia bem atrativa”, diz a administradora Mariana Rosas. Uso de equipamentos tecnológicos no campo, como drones, tem atraído atenção de estudantes RPC Em outra demonstração, alunos viram uma máquina gigante fazer o serviço de duas convencionais e mostrar, na prática, o que é agricultura de precisão. O responsável pelo equipamento também é de uma empresa parceira do colégio. “Queremos trazer tecnologia para já apresentar uma solução para o futuro. Já percebi que aqui no Paraná, no Brasil, existe uma alta dificuldade para encontrar pessoal, então fechamos essa parceria com o colégio agrícola por conta disso”, diz o representante comercial Enric Calzada. Para o coordenador agrícola da Secretaria de Educação (Seed) Renato Hey Gondin, as parcerias foram importantes para modernizar a instituição. “O colégio tinha tecnologias dos anos 1980, era um pouco retrógrada a agricultura que era feita aqui. Através de parcerias com a iniciativa privada, conseguimos colocar equipamentos de alta tecnologia,. O legal é que essas empresas, de maneira indireta, acabam investindo na escola, porque não compramos o equipamento, eles vêm e fazem a demonstração dos equipamentos, a parceria não passa de uma demonstração, e nessa demonstração ocorrem os trabalhos que devem ser feitos, como pulverização, plantio e colheita”, afirma Gondin. Os vídeos mais assistidos do g1 PR Mais notícias do estado em g1 Paraná.