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Cesta básica em Curitiba: maioria dos produtos ficou mais barata em agosto; veja quais

Por Giuliano Saito


Porém, grupo de alimentos ficou 9,11% mais caro no acumulado do ano. Curitibano que ganha salário-mínimo precisou trabalhar 124 horas para bancar cesta em agosto, indica Dieese. Supermercado Coronavírus Curitiba Paraná Giuliano Gomes O preço da cesta básica em Curitiba caiu 0,45% em agosto, para R$ 685,69, na comparação com julho. É o que informa a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com o levantamento, no acumulado do ano o preço do conjunto de alimentos registra alta de 9,11% e de 14,19% em doze meses. Entre julho e agosto, houve redução do preço médio de dez dos 13 itens que compõem a cesta: batata (-12,55%); óleo de soja (-7,76%); tomate (-4,45%); feijão preto (-3,81%); café (-3,62%); banana (-1,64%); leite integral (-1,43%); açúcar refinado (-1,42%); arroz parboilizado (-0,51%) manteiga (-0,31%). Os produtos que ficaram mais caros foram: carne bovina de primeira (2,45%); pão francês (0,96%); farinha de trigo (0,70%). Preço da cesta básica cai em Curitiba, segundo o Dieese A pesquisa revela que, em agosto, um trabalhador curitibano que ganha um salário-mínimo precisou trabalhar 124 horas e 28 minutos para comprar os produtos da cesta, contra 121 horas e 47 minutos em dezembro do ano passado e 120 horas e 5 minutos em agosto de 2021. Ainda segundo o Dieese, o conjunto de itens custou 61,16% de um salário-mínimo líquido (descontada a Previdência Social) em agosto. Em dezembro de 2021 o percentual era de 61,77%, e de 59,01% em agosto de 2021. Os maiores 'vilões' da cesta básica Produção de leite no Paraná RPC/Reprodução A pesquisa revela que, no acumulado do ano, oito produtos da cesta básica ficaram mais caros em Curitiba, e quatro ficaram mais baratos. Veja as variações: leite integral (72,40%); farinha de trigo (30,32%); banana (28,86%); manteiga (24,77%); batata (22,80%); pão francês (12,63%); café (11,74%); óleo de soja (11,46%); tomate (-15,07%); arroz parboilizado (-9,95%); feijão preto (-7,23%); açúcar refinado (-0,71%). Em 12 meses, segundo o Dieese, o leite se mantém como o produto que ficou mais caro, com alta acumulada de 63,85%. Veja a variação registrada por outros itens: café (59,70%); banana (47,63%); farinha de trigo (42,41%); manteiga (23,77%); açúcar refinado (19,43%); óleo de soja (18,89%); pão francês (18,57%); batata (16,43%); carne bovina de primeira (4,66%); tomate (0,72%) arroz parboilizado (-13,94%); feijão preto (-9,53%). Os vídeos mais assistidos do g1 PR Mais notícias do estado em g1 Paraná.