Cascavel Futsal tenta acabar com o jejum contra o Atlântico

O Cascavel Futsal nunca tem vida fácil contra o Atlântico de Erechim. Não vence o time gaúcho desde 2019. Ou seja, são onze jogos sem triunfar diante desse adversário. Os dois times fazem um confronto de campeões da Liga Nacional nesta sexta-feira (22), às 19h30, no Centro Esportivo e Recreativo Atlântico, em Erechim. Foi neste local que o Cascavel Futsal venceu o time gaúcho pela última vez. No dia 27 de abril de 2019, a Serpente Tricolor triunfou por 4 a 2. De lá para cá, são onze jogos com oito vitórias do Atlântico e três empates. Nessa sequência, o time gaúcho eliminou o Cascavel Futsal duas vezes nas semifinais da Liga, nas edições de 2022 e 2023. No último jogo entre eles, no dia 06 de agosto do ano passado, o Atlântico goleou o Cascavel Futsal por 4 a 0 na Neva, já com Deividy Hadson como treinador da Serpente Tricolor. Por falar em goleada, o Cascavel Futsal terá pela frente nesta sexta uma ‘máquina de gols’. O Atlântico é dono do melhor ataque da Liga Nacional com 82 gols. O time gaúcho tem uma média de 4,8 bolas na rede por partida.

Mas Deividy Hadson aposta na grande virtude do Cascavel Futsal para este confronto: o setor defensivo. A Serpente Tricolor tem a terceira melhor defesa da Liga com 24 gols sofridos. A melhor defesa é a do Praia Clube, que sofreu 21 gols. E o Carlos Barbosa tem a segunda melhor defesa com 22 gols sofridos.

 

Desfalques

Para o duelo, o técnico Deividy Hadson terá desfalques importantes. Jonas e Leozinho seguem em recuperação no departamento médico, enquanto o goleiro Gustavinho está fora após sofrer uma entorse no tornozelo. O pivô Dudu também é dúvida, em função de um trauma sofrido na última partida. A boa notícia é o retorno do fixo Carlão, que volta a ficar à disposição depois de cumprir suspensão na rodada anterior.

 

Classificado?

O Cascavel Futsal vem de uma vitória por 5 a 1 sobre o Joaçaba, resultado que garante a equipe nas oitavas de final. Mas Deividy Hadson explica que a meta é terminar entre os oito primeiros colocados para conquistar a vantagem de fazer o jogo de volta das oitavas em casa. Nas contas do treinador, se a Serpente Tricolor vencer três dos sete jogos que restam alcança essa meta. No entanto, o treinador acrescenta que todo ponto somado fora do ginásio da Neva pode ser decisivo. “Claro que a meta é terminar entre os oito primeiros. Mas a nossa intenção é terminar no posto mais elevado da tabela possível”, disse.

Créditos: Luciano Neves