Ponto 14

Casal suspeito de quebrar costela de bebê de 17 dias é preso preventivamente, diz delegada

Por Giuliano Saito


Criança foi internada em uma UTI em estado grave com diversos ferimentos e fraturas pelo corpo após dar entrada em um hospital particular em Cruzeiro do Oeste. Viatura, carro, Polícia Civil do Paraná Divulgação/Polícia Civil Um homem e uma mulher, de 22 e 23 anos, foram presos preventivamente na terça-feira (7), suspeitos de agredirem um bebê de 17 dias. Na madrugada de terça a criança foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave, com diversos ferimentos e fraturas pelo corpo, após dar entrada em um hospital particular em Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná. Inicialmente eles foram ouvidos e liberados, mas a polícia voltou atrás. O homem foi encaminhado para a cadeia pública de Umuarama e a mulher para a de Goioerê. O g1 tenta localizar a defesa dos suspeitos. O bebê segue internado e está entubado. O laudo médico constatou que ele chegou ao hospital com hematomas no tórax, fraturas na costela, corte no pé, insuficiência respiratória e desidratação. Perícia na residência do casal Segundo a polícia, uma delegada e um perito criminalista estiveram na residência do casal para apurar a situação. No local foram encontradas marcas de sangue em portas e lenços umedecidos com material semelhante a sangue. Os indícios contradizem o relato dos pais da criança, que afirmaram em depoimento que o bebê foi machucado durante à noite, se mexendo na cama, e que ele não havia sangrado. A polícia informou que o material encontrado foi encaminhado para a análise, a fim de confirmar se é mesmo sangue e, se for, de quem. Além disso, conforme a polícia, maconha e vestígios de cocaína foram encontrados na casa. Guarda da criança O Conselho Tutelar informou ao g1 que solicitou a retirada da guarda do bebê e do irmão dele, de 3 anos, dos pais. O pedido é que uma das avós fique responsável pelas crianças. O órgão afirmou que espera a decisão do Ministério Público sobre o pedido. De acordo com a polícia, a avó paterna era quem normalmente cuidava do bebê. Porém, ela relatou à polícia que viajou e deixou a criança sob responsabilidade dos pais. A delegada responsável pelo caso acredita que ela não tenha envolvimento com as agressões. Conforme a delegada, a avó está sofrendo ameaças, mas não especificou de quem. Além da avó, foi ouvida também uma tia do bebê agredido. Elas confirmaram à polícia que o casal usava drogas. A polícia informou que o outro filho do casal está em Alto Piquiri, também no noroeste do Paraná, na casa de uma bisavó. A delegada entrou em contato com o Conselho Tutelar da cidade, para saber a situação da criança e apurou que ela está bem e é bem cuidado. LEIA TAMBÉM: Governador Ratinho Júnior assina decreto que reajusta salário mínimo regional no Paraná; entenda Idoso passa mal, perde o controle do veículo e morre após bater contra poste em Londrina, diz bombeiros Gato silvestre encontrado na área urbana de Guarapuava é solto em unidade de conservação VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região no g1 Norte e Noroeste.