Alep aprova terceirização de hospitais do Paraná; projeto que trata de salário do governador recebe emenda de aumento para deputados
Por Giuliano Saito
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Votações ocorreram nesta quarta (21), em sessão virtual. Deputados também aprovaram em segundo turno projeto que pode ampliar porte de armas. Deputados estaduais aprovam projetos polêmicos em sessão virtual Projetos polêmicos do Governo do Paraná foram votados nesta quarta-feira (21) em duas sessões virtuais da Assembleia Legislativa. Entre as propostas, foram aprovadas propostas de terceirização de hospitais do estado e também que pode ampliar o porte de arma. Veja abaixo os detalhes. Já o projeto que mantém sem reajuste o salário do governador e vice, mas prevê aumento de cerca de R$ 6 mil para secretários estaduais, saiu de pauta por conta de uma emenda de plenário. A proposição apresentada determina reajuste no salário dos deputados estaduais de forma escalonada, até 2026, e também uma ajuda de custa ao começo e ao fim do mandato no valor dos vencimentos. Veja na imagem os valores: Emenda prevê reajuste escalonado para deputados estaduais do Paraná Reprodução/RPC Agora, com a emenda apresentada, a proposta volta para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ainda nesta quarta. Terceirização de hospitais Os deputados estaduais aprovaram dois projetos que discorrem sobre terceirização de hospitais universitários do Paraná e concedem unidades à gestão privada. Na discussão, a oposição criticou alegando falta de discussão. Um deles terceiriza a gestão de três hospitais estaduais: Hospital Regional de Ivaiporã, Hospital Regional de Telêmaco Borba e Hospital Regional do Centro-Oeste, em Guarapuava. O projeto prevê que as unidades, inauguradas em 2020, sejam concedidas a instituições filantrópicas privadas por vinte anos, com a possibilidade de renovação por mais vinte. A outra medida, terceiriza a gestão dos quatro hospitais universitários estaduais, que só atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS): Hospital Universitário de Londrina (HUL); Hospital Universitário de Maringá (HUM); Hospital Universitário de Cascavel (HUOP); Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG). Atividade perigosa para CACs Uma semana após o primeiro turno, passou em segunda discussão nesta quarta um projeto de lei que reconhece risco e ameaça à integridade física de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs) no Paraná. Na prática, o reconhecimento de risco e ameaça tenta garantir, legalmente, que membros de CACs possam ter acesso facilitado ao porte de arma, autorização concedida atualmente com base em normas federais. Quem votou contra afirmou que não cabe à Alep legislar sobre porte de arma. Relator na CCJ defende que proposta não concede porte de arma "Sabemos que a arma na mão de pessoas despreparadas é um risco muito grande pra todos nós e pra sociedade de uma maneira geral. Se uma única vida for perdida por conta desse projeto de lei já será um grande, já será uma grande tragédia", afirmou o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao anunciar voto contrário. Orçamento para 2023 Nesta quarta, também foi apreciada a Lei Orçamentária Anual (LOA) do estado, com um total de receita de R$ 60,5 bilhões para 2023. Do total, R$ 9,3 bilhões estão previstos para a educação básica. Na sequência, saúde aparece com previsão de R$ 6,7 bilhões e ensino superior com R$ 3,8 bilhões. Foram 760 emendas apresentadas ao projeto, sendo que 738 foram acatadas. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
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