Técnica evita o desperdício, permite estocagem e, com isso, agrega valor ao produto Quando há um período mais intenso de chuva, a camomila já em flor produzida pela família do Mauro Ivankio, em São José dos Pinhais, precisa ser colhida pra evitar o aparecimento de pragas.
Desidratação é aposta de agricultores da região de Curitiba
“Na hora da semeadura, para ela nascer, a terra tem que ter umidade. Tem lote que dependendo da semente, a umidade da terra, chega a cem por cento do nascimento. O botão da camomila, para dar peso, ele tem que estar enxuto, tem que ter temperatura alta. Ele cresce, forma e vem perfeito. Aí que está a pureza da flor da camomila”, comenta o produtor.
Isso garante que o produto desidrate bem, na etapa da secagem, e mantenha as qualidades exigidas pelos compradores. A camomila tem apenas um ciclo de colheita, mas, a depender do tempo, é possível retirar as flores uma segunda vez, na mesma safra.
“Se o tempo ajudar, até com vinte e cinco dias você faz o corte. Passa o adubo de volta - porque ela tem que ter força na raiz pra voltar - e a cada trinta dias, em média de trinta a trinta e cinco dias, é o corte. Ela chega de oito a nove cortes durante o ano”, explica.
Em uma propriedade em Mandirituba são cultivados cerca de cinquenta mil metros quadrados de salsinha. Por mês, a colheita chega a quinze toneladas do produto.
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