31ª edição do Festival de Curitiba espera receber cerca de 250 mil pessoas e bater recorde de público

Abertura oficial do evento é segunda-feira (27). Programação mobiliza a cidade e aquece setores como o hoteleiro e gastronômico. Show do cantor Emicida foi uma das atrações da edição de 2022 Divulgação A abertura oficial da 31ª edição do Festival de Curitiba é na segunda-feira (27), mas, desde o início do mês, artistas, técnicos e demais profissionais envolvidos na produção do evento começaram a chegar na capital. Com as três últimas edições impactadas pelas restrições da pandemia, este ano o festival retorna à normalidade e também prevê bater recorde de público. A organização espera receber mais de 250 mil pessoas. A programação oferece mais de 350 atrações. O Fringe, que estava suspenso desde 2020, reúne 280 espetáculos produzidos por cerca de 1,8 mil artistas e técnicos - entre brasileiros e estrangeiros. Confira a programação completa do festival Guia 2023: acesse a versão online Um dos primeiros elencos de fora da cidade a aterrissar na capital foi o do espetáculo "O Tempo e a Sala", vindos do Rio de Janeiro para a Mostra Lúcia Camargo. A companhia holandesa Wunderbaum também chegou com antecedência para preparar a estreia mundial de "Square/Praça", que também conta com a participação de elenco local. O festival se aproxima, e um hotel localizado no centro de Curitiba vira a sede de trabalho da organização do evento e de todo o staff. O estabelecimento também recebe as companhias de teatro e equipes, além de convidados, críticos, jornalistas e turistas. A gerente regional de vendas do hotel, Ana Paula Mainardes, conta que desde o início do mês estão recebendo participantes do festival. O impacto econômico do festival, avalia a gerente, é extremamente positivo. “Nossa taxa de ocupação mensal sobe de 82% para 98% neste período. Servimos nestes 14 dias, diretamente para o público do evento, cerca de 3 mil refeições entre almoço e jantar”, conta. Além de novas contratações, a alta demanda exige um treinamento dos funcionários da equipe. “O ritmo dos clientes do Festival é muito diferente e exige uma outra dinâmica de funcionamento. Deixamos de lado nosso padrão habitual e nos adequamos totalmente à programação do evento para melhor atender a todos”, revela. Companhia holandesa já chegou à Curitiba Divulgação Leia também: Com mais de 280 peças, Fringe volta ao Festival de Curitiba em novo formato; descubra Gastronomix abre a cozinha e a panela de chefs renomados ao público do Festival de Curitiba Comércio aquecido Outro setor que sente o aumento do movimento com o festival são os bares, restaurantes e lanchonetes. Um café, localizado na região onde está a maior parte dos teatros participantes do evento, está com boas expectativas e chegou a ampliar o espaço físico. Agora, o estabelecimento tem capacidade para quase 300 pessoas. “Ampliamos também as opções do cardápio e organizamos uma lista de pessoas que ficarão de sobreaviso para nos socorrer, por meio de contratações diárias, em dias de maior fluxo. Esperamos aumentar nosso faturamento em 60% nos próximos dias. O festival será o nosso Natal! ”, brinca Bárbara Passos, uma das proprietárias do café. Jamal Chiah é dono de um restaurante de comida libanesa em frente ao Guairão e diz já ter reforçado o estoque de comida e de bebida. Ele afirma que atua na região há 25 anos e que está preparado para estender o horário de funcionamento em até 2 horas. “O movimento já começou. O ‘pessoal da graxa’, como chamamos carinhosamente os técnicos e produtores que fazem parte dos bastidores e que levantam os espetáculos, já deram a cara por aqui. Estamos felizes com este retorno total, será uma grande festa para todos”, comemora. Veja os vídeos mais assistidos do g1 PR: Mais notícias do estado do g1 Paraná.