12 escolas cívico-militares do Paraná serão afetadas por decisão do Governo Federal de encerrar programa; veja lista
Por Giuliano Saito
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Decisão foi anunciada pelo governo aos secretários de educação por meio de ofício. Seed disse que vai trabalhar para migrar as 12 escolas para o modelo estadual. C. E Vinícius de Morais, em Colomno, é uma das instituições do estado que estão no modelo federal Ari Dias/AEN 12 escolas do Paraná serão afetadas pela decisão do Governo Federal de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A decisão, conjunta do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Defesa, dá fim ao que era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Em nota, a Secretaria de Estado de Educação disse que vai "trabalhar para migrar os 12 colégios do modelo federal para o estadual". Atualmente, 12 instituições do Paraná estão no modelo federal. São elas: Colombo: VINICIUS DE MORAES C E EF M Lapa: CARNEIRO C E GAL EF NORMAL Apucarana: HEITOR C A FURTADO, C E-EF M PROFIS Cascavel: CATARATAS C E EF M Cascavel: JULIA WANDERLEY C E PROF EF M Curitiba: ARLINDO CARVALHO DE AMORIM C E EF M Curitiba: BEATRIZ FARIA ANSAY C E EF M Foz do Iguaçu: TANCREDO DE A NEVES C E EF M Guarapuava: HEITOR ROCHA KRAMER C E VER EF M Londrina: ADELIA D BARBOSA C E PROFA EF M Rolândia: JOSE ALEXANDRE CHIARELLI CE PROF EF M Ponta Grossa: COLARES C E PROF EF M Até esta publicação ir ao ar, a pasta não tinha dado detalhes de como pretende migrar as escolas para o modelo militar executado pelo Governo Estadual. Atualmente, as 12 instituições afetadas tem gestão administrativa de militares da reserva do Exército Brasileiro, da Polícia Militar (PM´PR) e do Corpo de Bombeiros. Diferença de Colégios Militares do Paraná O programa encerrado pelo Governo Federal não afeta os 194 colégios com o mesmo modelo de ensino que são mantidos pelo Governo do Paraná. Leia também: Candói: conheça o paraíso cercado de usinas e lagos artificiais Oportunidade: Polícia Civil oferta 87 vagas de estágio em 34 municípios paranaenses Arena da Baixada: Deputados aprovam pagamento de quase R$ 74 milhões Dengue: Londrina concentra maior número de mortes A decisão A decisão do Governo Federal foi informada aos secretários de Educação de todo o Brasil por meio de um ofício, obtido pelo g1. De acordo com o documento, haverá: desmobilização do pessoal das Forças Armadas dos colégios; adoção gradual de medidas que possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade. O programa Criado em setembro de 2019 por meio de decreto, o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares começou a ser executado em 2020. Na época, ele foi proposto sob a justificativa de diminuir a evasão escolar e inibir casos de violência a partir da disciplina militar. Desde o início, o modelo recebeu críticas de especialistas. O Pecim estabeleceu uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo modelo, bem como na preparação de equipes civis e militares para atuar nas instituições. Na parte pedagógica, o programa definiu que a responsabilidade continuava com os educadores civis. A gestão administrativa, entretanto, passou a ser feita por militares. *Reportagem em atualização. Vídeos mais assistidos do g1 PR: a Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
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