Via Araucária realiza implantação de radares em rodovias do Lote 1 do pedágio
Ao todo são 24 radares em trechos que passam por Curitiba, Campo Largo, São Luiz do Purunã, Teixeira Soares, Irati, Imbituva, Prudentópolis, Araucária e Lapa
Por Bruno Rodrigo

A fiscalização com equipamentos medidores de velocidade entra em vigor no Lote 1 das rodovias do Paraná, administradas pela Via Araucária, no próximo dia 27 de fevereiro. Ao todo são 24 radares em trechos que passam por Curitiba, Campo Largo, São Luiz do Purunã, Teixeira Soares, Irati, Imbituva, Prudentópolis, Araucária e Lapa. O limite de velocidade varia de acordo com as características de cada trecho.
Com base em estudos técnicos, que consideram fatores como número de faixas, traçado da via e índice de sinistros, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou os pontos estratégicos para a instalação dos dispositivos. A validação das infrações, emissão de notificações e autuações também são atribuições exclusivas desse órgão. O valor arrecadado com multas é destinado ao poder público.
Conforme previsto no contrato de concessão, a implantação dos equipamentos foi feita pela Via Araucária, que também é responsável pela manutenção dos dispositivos. Já a sinalização horizontal e vertical foi implantada pela concessionária de acordo com normas técnicas e manuais de engenharia viária, com aprovação prévia da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A agência também fiscaliza o cumprimento do contrato de concessão, incluindo a correta instalação dos radares.
Os novos radares ficam nas seguintes cidades: Araucária, Curitiba, Lapa, Campo Largo, Balsa Nova, Teixeira Soares, Irati, Prudentópolis e Imbituva.
Os radares instalados são das empresas Velsis e ProControl.
Histórico controverso
A Velsis foi alvo em 2019, de um inquérito civil do Ministério Público Estadual do Sergipe, que buscava apurar condutas, em tese, caracterizadoras de improbidade administrativa referente a supostas fraudes em licitação, pagamento de propina e ainda sonegação fiscal, em contrato da empresa com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju. A empresa operava através de um consórcio chamado Pátio Aracaju.
Além disso, em 2018, a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Paraná) revogou um pregão de R$50 milhões, no qual a Velsis saiu vencedora, após uma ação popular indicar a existência de vícios no texto do edital e a possibilidade de a licitação estar sendo dirigida.
O certame tinha como objetivo a contratação de empresa de “prestação de serviços técnicos especializados e contínuos de tecnologia da informação, compreendendo a aquisição e armazenamento de dados, o processamento dos mesmos e a transmissão eletrônica de arquivos”.