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Hospital Retaguarda: Direção prevê início de cirurgias em setembro

A unidade hospitalar irá contar com 3 novos centros cirúrgicos, além da ampliação no número de leitos para 84

Por Eliane Alexandrino

Hospital Retaguarda: Direção prevê início de cirurgias em setembro Créditos: Eliane Alexandrino

Eliane Alexandrino/Por Gazeta do Paraná

Com investimentos de R$ 2 milhões anunciados no mês de fevereiro passado pelo governo do estado, a promessa é de que o centro cirúrgico do Hospital de Retaguarda Allan Brame Pinho, em Cascavel,  comece a operar ainda este ano.

O valor enviado pelo estado irá ampliar o atendimento do hospital, com a aquisição de equipamentos, principalmente no reforço da ortopedia, no atendimento de traumas e emergências. 

Em entrevista ao podcast da Gazeta do Paraná, o diretor do hospital, Lísias de Araújo Tomé, revelou que a previsão é de que até o fim do ano a unidade hospitalar dê início aos procedimentos cirúrgicos. A unidade hospitalar realiza atendimentos clínicos de baixa e média complexidade, que são encaminhados pela macrorregulação de leitos. O Hospital foi essencial no atendimento da pandemia em 2020/2021.

“O hospital foi inaugurado no final de 2019, e começou a funcionar ainda na pandemia. Nós herdamos uma estrutura muito velha do antigo Hospital Santa Catarina, e mesmo carente nós enfrentamos a pandemia da Covid-19 e depois mais recente a pandemia de dengue. Em ambas situações, nós não medimos esforços para salvar vidas”, destaca Tomé.

Já foi dado início a construção de um prédio de três andares, onde irão funcionar 3 novos centros cirúrgicos, novos leitos e parte administrativa. A previsão é que até setembro o hospital dê início às cirurgias ortopédicas. 

“Essas cirurgias de baixa e média complexidade que muitas pessoas ficam aguardando nas UPAs [Unidade de Pronto Atendimento] para conseguir um procedimento cirúrgico no HU, por exemplo, será feita pelo Retaguarda. Temos pacientes que precisam fazer cirurgia de hérnia que estão há 6/8 anos, ou pedra na vesícula e nos rins, poderão ser feitas no hospital, ajudando a desafogar a fila do Hospital Universitário”, contempla Tomé.

Hoje o hospital só tem atendimento clínico, são pacientes que passam pelas UPAs com algum diagnóstico e precisa ficar internado.  Nos últimos anos o Governo do Estado tem investido na unidade hospitalar. Hoje são 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 50 leitos de enfermaria. Com a ampliação das obras, serão 4 salas de recuperação pós-anestésica e 24 novos leitos pré e pós-cirúrgicos, ou seja, vai somar 84 leitos no total.

“Quando os hospitais recebem pacientes altamente contaminados, com bactérias super resistentes, nós recebemos. Tratamos esses pacientes, não recusamos nada. Nossa despesa hoje, está em torno de R$ 3 milhões mensal, e recebemos do SUS [Sistema Único de Saúde], R$ 400 mil”, contempla Tomé. 

O podcast completo está disponível no youtube/Gcast, (Gcast-GazetadoParaná). 

 

Lísias Tomé foi homenageado na Câmara de Vereadores

Por sua brilhante atuação no combate à Covid-19, os vereadores aprovaram em dezembro de 2021, por unanimidade a moção que reconheceu o trabalho do médico e ex-prefeito, Dr. Lísias Tomé, além do reconhecimento de toda a equipe médica que esteve à frente do Hospital de Retaguarda. 

Lísias nasceu em Uberaba – Minas Gerais, filho de Antônio Pereira Tomé e Lázara de Araújo Tomé. É formado pela Universidade Federal do Paraná e especialista em cardiologia. Já foi secretário municipal de saúde e diretor do Hospital Regional (HU), em Cascavel. Além de prefeito na gestão de 2005 a 2008, eleito na época com 66 mil votos.