Sul-coreanos que moram em Curitiba apostam em Brasil forte, mas ressaltam luta da Coreia do Sul: 'Raça no jogo'
Por Giuliano Saito
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Jogo pelas oitavas da Copa do Mundo ocorre nesta segunda (5), às 16h. Segundo administradora de restaurante Mi Ja Kim (ou Bianca, no Brasil), classificação na fase de grupos levou a 'lágrimas de alegria'. Sul-coreanos que moram em Curitiba apostam em Brasil forte, mas ressaltam luta da Coreia do Sul: 'Trabalho em equipe e resiliência' Raphael Chan Woo Chung/Arquivo Pessoal O duelo entre Brasil e Coreia do Sul nesta segunda-feira (5), pelas oitavas de final da Copa do Mundo, vai contar com uma torcida asiática empolgada pela campanha da seleção sul-coreana, que garantiu nos acréscimos a classificação na fase de grupos. O gol da virada contra Portugal, inclusive, é retrato de uma característica apontada pelos torcedores como diferencial dentro de campo: a luta até o fim. "Eles acreditam até o fim, tem raça no jogo", ressaltou Chul (Carlos) Chung, sul-coreano que mora desde 1985 em Curitiba e que, nesta segunda, vai estar na torcida pela seleção do país natal. Mas, dentro de casa, a torcida será dividida. O filho mais velho de Carlos, Raphael Chan Woo Chung, contou que o coração está um pouco dividido, mas tende a torcer pela amarelinha. Apesar disso, o curitibano disse que vai estar contente com qualquer que seja o resultado. "Apesar de ter nascido aqui, minha família toda veio de lá. Curto muito futebol e sempre joguei, desde pequeno. Talvez nesse quesito minha torcida é mais brasileira, mas independente do resultado vou ficar feliz", contou. Fã de futebol, o estudante de engenharia química tem no craque Son o jogador preferido da seleção sul-coreana e também afirmou que, apesar de uma qualidade técnica inferior, são resilientes. "Nessas oitavas, acredito que quem vá avançar seja o Brasil, porque a seleção está muito bem. Mas como já foi demonstrado nos outros jogos, não tem como ter certeza. Acredito que o diferencial da Coreia do Sul é o trabalho em equipe e a resiliência, porque individualmente eles não são tão fortes quanto as outras seleções, mas continuam pressionando até o fim", disse. O jogo ocorre às 16h, no Estádio 974. Este é a primeira vez que as seleções se encontram em uma Copa do Mundo. Até hoje, Brasil e Coreia do Sul jogaram sete amistosos, com seis vitórias brasileiras e uma sul-coreana. Brasil goleou a Coreia do Sul no último encontro; confira o histórico Lágrimas de alegria Mi Ja Kim (ou Bianca, como é chamada no Brasil), sul-coreana que mora em Curitiba, também ressaltou a resistência da seleção do país natal como ponto importante dentro de campo. "Quando avançamos para as oitavas de final, todos comemoramos e derramamos lágrimas de alegria. Os coreanos têm uma forte tenacidade. E o futebol brasileiro é forte, eu amo o país, mas quero que a Coreia vença", frisou Bianca. Sul-coreanos que moram em Curitiba apostam em Brasil forte, mas ressaltam Coreia do Sul resiliente Bianca (Mi Ja Kim)/Arquivo Pessoal A administradora de um restaurante na capital paranaense contou ao g1 também ser grande fã de Son. Nas oitavas, a torcida dela será em casa, ao lado do marido e da filha. Depois de duas copas consecutivas caindo na fase de grupos, a Coreia do Sul volta a sonhar com melhores resultados. A melhor campanha da seleção foi no ano da conquista do penta do Brasil, em 2002, quando jogando ficou em quarto lugar. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Veja mais notícias do estado em g1 Paraná.
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