Sexo semanal pode reduzir risco de depressão em até 24%, aponta estudo
Os resultados indicam que a regularidade da prática tende a potencializar seus efeitos positivos sobre o bem-estar emocional
Por Da Redação

Um estudo recente sugere que manter uma vida sexual ativa pode trazer benefícios além do prazer imediato. De acordo com pesquisa publicada no Journal of Affective Disorders, transar uma ou duas vezes por semana pode diminuir em até 24% as chances de desenvolver sintomas depressivos.
A análise, realizada por pesquisadores chineses, examinou dados de cerca de 16 mil adultos nos Estados Unidos para investigar a relação entre frequência sexual e saúde mental. Os resultados indicam que a regularidade da prática tende a potencializar seus efeitos positivos sobre o bem-estar emocional, especialmente em jovens de 20 a 30 anos.
Segundo a sexóloga Michelle Sampaio, diretora da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual, os efeitos químicos liberados durante a atividade sexual têm papel importante nesse processo. “Durante a excitação, e em especial durante o orgasmo, o nosso corpo libera hormônios como a dopamina, a oxitocina e a endorfina, que estão diretamente ligados ao prazer, a uma sensação de recompensa e também à redução do estresse. São mecanismos que ativam áreas do cérebro diretamente ligadas ao bem-estar e à motivação”, explica.
Além de ajudar no humor, a vida sexual ativa pode melhorar a qualidade do sono, reduzir a tensão muscular e fortalecer a autoestima. Por isso, os cientistas acreditam que os achados podem abrir novas possibilidades no acompanhamento de pacientes em tratamento contra a depressão, ao incluir a frequência sexual como parâmetro de monitoramento da saúde mental.
Para Michelle, o sexo pode ser entendido como um “ansiolítico natural”: “Pessoas com maior satisfação sexual frequentemente percebem uma redução da ansiedade, o que favorece para o bem-estar mental contínuo”, ressalta.
Assim, embora não substitua tratamentos médicos tradicionais, a prática sexual regular surge como um aliado complementar na promoção da saúde emocional.
*Com informações de GShow.
