Servidores da Unioeste paralisam atividades e se somam a ato em Curitiba no dia 29 de abril
Mobilização integra paralisação unificada do funcionalismo público do Estado do Paraná, em memória ao Massacre do Centro Cívico e pela reposição salarial
Por Gazeta do Paraná

Nesta terça-feira, 29 de abril de 2025, docentes e servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizam uma paralisação geral nos cinco campi da instituição — Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo. A mobilização é organizada pela Seção Sindical dos Docentes da Unioeste (Adunioeste) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), com apoio dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs).
A paralisação integra uma grande mobilização estadual que reúne as sete universidades estaduais do Paraná, além de diversas outras categorias do funcionalismo público estadual, em memória ao Massacre do Centro Cívico de 2015 e em defesa da recomposição salarial das categorias do serviço público, que já acumulam perdas superiores a 47% nos últimos anos.
A presidente da Adunioeste, professora Sabrina Grassiolli, convocou toda a comunidade acadêmica para o dia de mobilização: “29 de abril é dia de luta! A educação pública deste estado vai parar. A assembleia aprovou a paralisação para o fortalecimento da campanha salarial, em memória ao massacre de 2015 e na luta pelo pagamento da data-base”, afirmou Sabrina.
Além da paralisação nos campi, a mobilização inclui a participação em um grande ato unificado em Curitiba, com concentração a partir das 9h, na Praça Santos Andrade. A Adunioeste e o Sinteoeste organizam caravanas para levar docentes, servidores e estudantes até a capital paranaense, somando forças com trabalhadores de outras universidades estaduais e demais categorias do funcionalismo público.
O movimento cobra do governo Ratinho Júnior o imediato pagamento da data-base — direito constitucional sistematicamente descumprido —, além de denunciar a política de desvalorização do serviço público estadual.
Assessoria