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Reunião pública irá discutir o uso do cigarro eletrônico nas escolas

O encontro está marcado para esta quarta-feira (23), às 9h na Câmara de Vereadores de Cascavel

Por Eliane Alexandrino

Reunião pública irá discutir  o uso do cigarro eletrônico nas escolas Créditos: Assessoria

Eliane Alexandrino/Cascavel 

O vereador Hudson Moreschi (Podemos) vai conduzir uma reunião pública nesta quarta-feira (23) para tratar do combate ao uso do cigarro eletrônico (vapes). O parlamentar convidou o secretário de saúde, Ali Haidar, representante do sindicato das escolas particulares, a chefe do NRE (Núcleo Regional de Educação), Angelice Vetorazzi Aver e dois especialistas para tratar o assunto.

A reunião será às 9h na antessala (plenarinho) na Câmara de Vereadores de Cascavel. O vereador Hudson Moreschi conta que está em andamento um Projeto de Lei que busca implantar na agenda municipal a campanha “Junho Branco”, com objetivo de combater o uso de drogas lícitas/ilícitas, entre elas o cigarro eletrônico. 

“Para ter alguma ação prática com relação a esse projeto de lei que estará em votação nas próximas sessões nós estamos organizando uma campanha em parceria da Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil juntamente com o NRE, para que os acadêmicos de medicina possam estar indo até os colégios e fazer uma explanação aos estudantes da rede pública/privada, sobre as consequências do uso do aparelho”, destaca Moreschi.

O vereador acredita que irá atingir em torno de 20 colégios inicialmente e depois ampliando gradativamente. 

“Primeiramente a gente quer ver os pontos positivos, os pontos falhos e ter sucesso na nossa iniciativa de conscientizar os adolescentes e quem sabe os próprios jovens através dessa informação possam conscientizar os pais, que também fazem uso do cigarro eletrônico. Essa prática dentro da própria família né, é uma preocupação muito grande porque não se sabe ainda todas as consequências negativas que esse produto traz a saúde das pessoas”, contempla o vereador. 

Desde 2009, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009. Mesmo sendo proibido, o comercio (exterior/no Paraguai) e uso ilegal do produto (até mesmo pela internet) tem crescido alarmante, principalmente entre os jovens. 

Riscos à saúde:

O uso do cigarro eletrônico, além de conter nicotina, aromatizantes, também pode conter outras substâncias. Estudos indicam que não são menos prejudiciais que os cigarros normais. Esses aparelhos também apresentam riscos significativos para a saúde, incluindo doenças respiratórias (bronquite, inflamação pulmonar), doenças cardiovasculares, dependência química (nicotina), lesões pulmonares e problemas de saúde mental.