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Para ministra, retirada de invasores na Terra Munduruku representa marco na defesa dos Povos Indígenas

Iniciada em novembro de 2024, operação já soma 419 ações de combate ao garimpo ilegal e resulta em prejuízo de R$ 97,5 milhões aos criminosos

Por Gazeta do Paraná

Para ministra, retirada de invasores na Terra Munduruku representa marco na defesa dos Povos Indígenas Créditos: Mário Vilela/ Funai

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, celebrou os avanços da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), realizada no Pará. A operação, que conta com a colaboração de mais de 20 órgãos federais sob a coordenação da Casa Civil, visa a proteção do território Munduruku, considerado uma prioridade tanto no Brasil quanto internacionalmente. Em seu comentário sobre o terceiro mês de ações contínuas, a ministra destacou que a preservação da terra indígena não é apenas uma questão ambiental, mas também uma reafirmação do compromisso do Brasil com a proteção das florestas e dos povos indígenas, que são os maiores defensores da biodiversidade.

A operação, iniciada em novembro de 2024, tem gerado resultados expressivos no combate ao garimpo ilegal. Já foram realizadas 419 ações, com a destruição de 91 motores, 27 retroescavadeiras, 53 acampamentos e diversos veículos utilizados para práticas criminosas. O prejuízo financeiro causado aos envolvidos no garimpo ilegal supera R$ 97,5 milhões.

Além das apreensões de equipamentos eletrônicos e ferramentas logísticas, a operação enfrenta desafios com a migração de garimpeiros para áreas vizinhas, como a Área de Proteção Ambiental Tapajós, e tentativas de driblar as fiscalizações através de rotas alternativas e transportes menores.

Com a presença mais intensa do Estado na região, a OD-TIMU tem gerado impactos positivos para as comunidades locais. Nilton Tubino, coordenador geral da operação, ressaltou que a segurança reforçada e o fortalecimento social são essenciais para combater as tensões provocadas por invasores e para apoiar a reconstrução das dinâmicas comunitárias. Ele enfatizou ainda que o trabalho de remover ocupantes ilegais de áreas protegidas e impedir a exploração de terras indígenas, como a Munduruku, representa um passo importante para restaurar a justiça histórica e preservar a Amazônia para as futuras gerações.

Créditos: Redação com Agências